Salve galera foderosa! Em 2005 cinco animes vieram com tudo, mas para muitos eles são desconhecidos. Vou passar agora essa lista para você que ainda não conhece passe a assistir. Então SEGURE O CINTO QUE LÁ VEM PEDRADA!
Um clássico mecha com uma trilha sonora incrível e clima rebelde. Lançado em 2005 marcou uma geração com romance, ação e surf aéreo com pranchas voadoras.
Eureka Seven (também conhecido como “Kōkyōshihen Eureka Seven”) é um anime de mecha produzido pelo estúdio Bones. Ele foi ao ar entre 2005 e 2006, com 50 episódios, dirigido por Tomoki Kyoda e escrito por Dai Satou. A série combina ação, drama, romance e temas existenciais, com forte influência de cultura pop, surf e música.
Sinopse:
A história gira em torno de Renton Thurston, um garoto de 14 anos que vive em uma cidade rural com seu avô. Ele é filho de um herói de guerra e sonha em sair da rotina, voar nos céus e se juntar a um grupo de rebeldes chamado Gekkostate, liderado por seu ídolo Holland Novak.
Sua vida muda quando uma misteriosa garota chamada Eureka (pronuncia-se “Eureca”) literalmente cai em sua casa pilotando um mecha chamado Nirvash typeZERO, uma máquina orgânica que reage de maneira especial a ela e a Renton.
Renton acaba se unindo à Gekkostate, mas logo percebe que a vida rebelde é mais complicada e dolorosa do que imaginava. Ele também se apaixona por Eureka, que é uma figura enigmática e ligada a segredos que envolvem o próprio destino da humanidade.
Temas e Elementos-Chave
Mechas e “LFOs” (Light Finding Operations): Robôs voadores que “surfam” nas partículas de “trapar”, uma substância atmosférica especial;
Romance: o desenvolvimento da relação entre Renton e Eureka é central;
Mistério: Eureka é uma Coralian, um ser não-humano, parte de uma inteligência coletiva chamada Scub Coral;
Conflito humano vs. natureza: O Scub Coral tenta coexistir com a humanidade, mas os humanos temem sua influência e reagem com violência;
Transformação e amadurecimento: Renton deixa de ser um garoto ingênuo para se tornar alguém disposto a lutar pelo que acredita.
Universo Expandido
Além da série original, gerou várias obras derivadas:
Eureka Seven: AO (Astral Ocean) – Continuação espiritual, com os filhos de Renton e Eureka;
Trilogia de filmes Hi-Evolution – Reimagina e reconta a história com mudanças significativas;
Mangás e jogos – Várias versões e abordagens do universo.
Legado
Eureka Seven é conhecida por seu visual vibrante, trilha sonora marcante (com nomes como Supercar e Hiroshi Watanabe), personagens profundos e forte carga emocional. É considerado um clássico moderno dos animes de mecha e um exemplo de ficção científica existencialista japonesa.
Estreou em 2005 e traz a icônica Shana e sua espada flamejante. Mistura de fantasia, ação e romance que virou febre nos anos 2000.
Shakugan no Shana é baseado em uma série de light novels escritas por Yashichiro Takahashi e ilustradas por Noizi Ito. O anime foi produzido pelo estúdio J.C.Staff e ganhou três temporadas entre 2005 e 2012, além de filmes e OVAs.
Sinopse:
A história começa com Yuuji Sakai, um estudante do ensino médio que leva uma vida comum… até que um dia ele testemunha o tempo congelar ao seu redor e criaturas monstruosas devorarem as pessoas, como se fossem chamas de velas.
Ele é salvo por uma misteriosa garota de olhos flamejantes e cabelos ruivos em chamas, que empunha uma katana. Ela é uma Flame Haze, uma guerreira enviada para combater seres do mundo paralelo chamados Tomogara, que se alimentam da existência das pessoas.
A garota informa a Yuuji que ele já morreu. O Yuuji que existe agora é apenas um Torch, um resquício temporário de sua alma, usado para manter o equilíbrio do mundo. Mas algo é diferente nele: ele possui uma poderosa essência chamada Reiji Maigo, que restaura seu poder todas as noites à meia-noite — tornando-o alvo dos Tomogara.
Ele decide ajudá-la em sua missão, e aos poucos, eles criam uma relação forte. A guerreira acaba sendo chamada de Shana por ele, nome inspirado em sua espada, Nietono no Shana.
Temas e Elementos-Chave
Flame Hazes: Guerreiros contratados por entidades divinas chamadas Lords of Crimson Realm, que mantêm o equilíbrio do mundo contra os Tomogara;
Tomogara: Entidades de outro mundo que consomem o “Poder da Existência” das pessoas;
Tochas (“Torches”): Restos das pessoas que já tiveram sua existência consumida;
Poder da Existência: A energia que permite que alguém exista no mundo físico;
Reiji Maigo: O artefato dentro de Yuuji que o torna especial e peça-chave em uma guerra maior.
Romance e Desenvolvimento
Shana começa como uma guerreira fria e sem emoções, mas com o tempo, ela desenvolve sentimentos por Yuuji. A relação deles é marcada por amadurecimento mútuo, dilemas existenciais e o conflito entre dever e emoção.
Yuuji também evolui muito: de um garoto comum e passivo a alguém que assume um papel central nos destinos dos mundos.
Temporadas e Continuações
Shakugan no Shana (2005–2006) – Introdução ao mundo e desenvolvimento do relacionamento entre Yuuji e Shana;
Shakugan no Shana II (2007–2008) – Foco mais emocional e romântico, mas também com batalhas importantes;
Shakugan no Shana III: Final (2011–2012) – Conclusão épica da história, com grandes reviravoltas e decisões finais de Yuuji e Shana sobre seus destinos.
Final (sem grandes spoilers)
A terceira temporada aprofunda as motivações de Yuuji e Shana e coloca os dois em lados opostos de uma guerra, apenas para mostrar o quanto cresceram. O final é ambicioso e fecha os arcos principais, equilibrando ação e romance com reflexões sobre existência e livre arbítrio.
Legado
Shakugan no Shana é lembrado por sua combinação de ação sobrenatural com drama romântico, seus visuais marcantes (principalmente os olhos flamejantes de Shana) e uma protagonista feminina forte e icônica.
Reboot de Blood – The Last Vampire, com mais drama e mitologia. Lançado em 2005, trouxe a luta de Saya contra criaturas monstruosas.
Blood+ é uma série de anime japonesa produzida pelo estúdio Production I.G, com direção de Junichi Fujisaku. Foi ao ar entre 2005 e 2006, com 50 episódios. A série é uma reinterpretação livre do curta-metragem Blood: The Last Vampire (2000), mas com uma narrativa mais longa, densa e emocionalmente envolvente.
Sinopse:
A história acompanha Saya Otonashi, uma garota aparentemente comum que vive com sua família adotiva em Okinawa. Ela leva uma vida normal até que, um dia, é atacada por uma criatura monstruosa chamada Chiropteran – seres vampíricos que se alimentam de sangue humano.
Durante o ataque, ela descobre que não é humana: sua verdadeira natureza está ligada a esses monstros. Ela é resgatada por um homem misterioso chamado Haji, que a chama de “Saya” e lhe entrega uma espada especial. Ao beber seu próprio sangue e usá-lo como arma, ela pode matar os Chiropterans de forma definitiva.
A partir daí, Saya embarca em uma jornada ao redor do mundo para enfrentar os Chiropterans, descobrir a verdade sobre si mesma e combater uma organização secreta chamada Red Shield, que luta contra esses monstros.
Elementos-Chave da Trama
Chiropterans: Criaturas vampíricas que se infiltram na sociedade humana e vivem por séculos;
Saya e Diva: Saya é uma “rainha Chiropteran”, e tem uma irmã gêmea, Diva, que é seu oposto completo: cruel, instável e sedenta por sangue e destruição;
Haji: Cavaleiro fiel e “chevalier” de Saya, a acompanha desde o século XIX;
Red Shield: Organização que ajuda Saya na guerra contra os Chiropterans;
Chevaliers: Humanos transformados em seres imortais ao receber o sangue de uma rainha Chiropteran e que servem lealmente à sua criadora.
Temas e Abordagens
Identidade e memória: Saya começa sem lembranças do passado e precisa confrontar sua verdadeira origem ao longo da série;
Família e destino: O confronto entre Saya e Diva é tanto físico quanto emocional, pois envolve uma disputa trágica entre irmãs destinadas a se destruir;
Imortalidade e dor: A série mostra como viver por séculos pode trazer sofrimento, solidão e perda;
Guerra e manipulação genética: Temas biotecnológicos, conspirações e corrupção também estão presentes.
Final (sem spoilers diretos)
A reta final da série é intensa e emocional. Grandes revelações são feitas sobre o passado de Saya, Diva e os verdadeiros objetivos dos vilões. O desfecho é trágico e poético, e fecha a história de maneira satisfatória e madura, com sacrifícios, redenção e uma reflexão sobre o que significa ser humano.
Diferenciais de Blood+
Animação fluida e sombria;
Trilha sonora marcante composta por Mark Mancina (conhecido por trilhas de filmes de Hollywood);
Fortes cenas de ação combinadas com drama psicológico e emocional;
Narrativa global: A história passa por Okinawa, Vietnã, Rússia, França, entre outros lugares.;
Curiosidades
Apesar de ser inspirado em Blood: The Last Vampire, Blood+ cria uma história totalmente nova, com um universo expandido, personagens complexos e desenvolvimento emocional;
Saya é uma das poucas protagonistas femininas em animes de ação que combina força física com profundidade emocional e conflito interno.
Anime de ação lançado em 2005, com o caçador de recompensas Train Heartnet, combina lutas, humor e um passado sombrio com um estilo visual marcante.
Black Cat é originalmente um mangá escrito e ilustrado por Kentaro Yabuki, publicado entre 2000 e 2004. Em 2005, ganhou uma adaptação em anime com 24 episódios, produzida pelo estúdio Gonzo.
Apesar de seguir a premissa do mangá, o anime toma liberdades criativas, especialmente em sua segunda metade, com arcos e finais diferentes.
Sinopse:
A história segue Train Heartnet, um jovem assassino de elite conhecido como Black Cat, que trabalha para uma poderosa organização chamada Chronos. Ele é o Número XIII da Chrono Numbers, um grupo de assassinos com habilidades excepcionais.
Train é frio, impiedoso e vive como uma arma humana… até conhecer Saya Minatsuki, uma caçadora de recompensas independente que vive de forma alegre, livre e cheia de compaixão. A influência de Saya desperta algo adormecido em Train: o desejo de viver como um ser humano, não como uma arma.
Depois de um evento trágico envolvendo Saya, Train abandona Chronos e se torna um Sweeper (caçador de recompensas), viajando ao lado de novos aliados como Sven Vollfied, um ex-detetive cavalheiresco, e Eve, uma jovem bioarma com poderes de transformação.
Elementos-Chave da Trama
Chronos: Organização que busca manter a ordem mundial através de assassinatos seletivos;
Train Heartnet: Protagonista que busca redenção após abandonar sua vida de assassino;
Sven Vollfied: Parceiro de Train, tem um olho especial que prevê o futuro por alguns segundos;
Eve: Criação biotecnológica com corpo feito de nanomáquinas, desenvolve humanidade com a ajuda de Train e Sven;
Apostles of the Stars: Grupo rival, liderado por Creed Diskenth, antigo parceiro de Train, obcecado por ele e que quer destruir Chronos e moldar o mundo à sua visão.
Temas e Abordagens
Redenção e liberdade: Train abandona uma vida de violência e luta para encontrar um novo propósito;
Humanidade vs. arma: Tanto Train quanto Eve enfrentam dilemas sobre viver como pessoas livres ou como ferramentas criadas para matar;
Amizade e parceria: A relação entre Train, Sven e Eve é o coração emocional da história;
Obsessão vs. admiração: Creed vê Train como símbolo de perfeição e quer trazê-lo de volta à força, o que gera um conflito intenso e filosófico.
Final (versão do anime – sem spoilers diretos)
O anime conclui com uma batalha épica entre Train e seus antigos aliados e rivais. A série termina com uma mensagem de escolha e liberdade, com Train finalmente em paz com seu passado e determinado a seguir em frente como um homem livre.
Diferenças do Mangá vs. Anime
O mangá tem um foco mais extenso em personagens secundários e apresenta um final mais desenvolvido;
O anime altera arcos narrativos e introduz vilões exclusivos, como alguns membros dos Apóstolos;
No mangá, a filosofia da história é um pouco mais madura, e os combates têm mais profundidade estratégica.
Legado
Black Cat é lembrado por seu protagonista carismático, ação estilizada, toques de humor e o equilíbrio entre leveza e tragédia. É uma jornada sobre se libertar de um passado sombrio e construir um novo futuro com seus próprios valores.
Drama emocional do Estúdio Key, lançado em 2005. Famoso por sua história triste e visual inovador, marca o início de muitas lágrimas otaku.
Air é uma adaptação de uma visual novel desenvolvida pela Key (a mesma criadora de Clannad e Kanon), famosa por histórias com carga emocional intensa. O anime foi produzido pelo estúdio Kyoto Animation e exibido em 2005, com 12 episódios + 1 especial (Air in Summer).
Sinopse:
A história gira em torno de Yukito Kunisaki, um andarilho e artista de rua que viaja pelo Japão em busca da “Garota do Céu” — uma figura que sua mãe lhe contava em histórias desde a infância. Ele carrega consigo uma boneca de pano que movimenta com poderes misteriosos.
Yukito chega a uma pequena cidade costeira onde conhece Misuzu Kamio, uma garota gentil, desajeitada e muito solitária. Ela diz uma frase peculiar: “Quero ir até o céu”, o que chama a atenção de Yukito, que decide ficar por um tempo.
À medida que a história avança, Yukito descobre que Misuzu está ligada ao destino da “Garota do Céu”, e que sua vida está marcada por uma maldição ancestral. Essa maldição é o coração da tragédia da série.
Três Arcos da História
Arco Presente (Yukito e Misuzu) Mostra a relação de Yukito com Misuzu, seu crescimento emocional e o surgimento da maldição.
Arco Passado (Air in Summer) Se passa no período Heian (Japão antigo) e revela a origem da maldição por meio da trágica história da princesa Kanna, sua guardiã Ryūya, e a serva Uraha. Essa parte conecta diretamente com o que acontece com Misuzu.
Arco Espiritual/Reencarnação Mostra eventos simbólicos e espirituais ligados ao ciclo de sofrimento da “Garota do Céu“, com significados mais abertos e poéticos.
Temas Centrais
Maldição e reencarnação: Uma dor que se repete ao longo das gerações;
Destino vs. Livre arbítrio: Personagens tentando mudar um futuro predestinado;
Solidão e conexão humana: A busca por aceitação e amor verdadeiro;
Sacrifício: O amor se manifesta muitas vezes como renúncia.
Misuzu Kamio – A Protagonista Trágica
Misuzu é central para toda a série. Apesar de sua doçura e otimismo, ela sofre com uma condição misteriosa: quanto mais se apega a alguém, mais seu corpo enfraquece — um efeito da maldição. Sua jornada é profundamente tocante e culmina em um final marcante e emocional.
Final (sem spoilers diretos)
O final é triste, simbólico e aberto à interpretação. É uma história sobre o ciclo da dor, mas também sobre como o amor e os laços humanos podem romper até as maldições mais antigas. A série encerra com uma nota agridoce, deixando uma sensação de beleza e melancolia.
Trilha Sonora e Estilo
A abertura “Tori no Uta” (Canção do Pássaro) é icônica e muito associada à Key.
A animação é linda, com céus amplos e paisagens etéreas que reforçam o clima onírico e triste da obra.
Legado
Air é considerado um dos primeiros grandes sucessos da Kyoto Animation e é lembrado por seu forte impacto emocional. Apesar de curto, é um anime que emociona profundamente quem se conecta com suas mensagens de perda, amor e transcendência.
É isso aí galera foderosa! Espero que depois dessa lista vocês dêem uma chance a esses animes que são tops e emocionantes. Até lá!
(Português) A Anime United recebe orgulhosamente sua primeira convidada internacional, Aloubell, ela é uma americana que tem um canal no YouTube, The Artistic Aloubell, no qual ela discute e analisa animações das mais variadas, ela também é uma artista na área dos desenhos, tem um livro publicado, Clio’s Colorfull Quest. Nesta entrevista ela dá detalhes do cenário artístico americano, dá dicas de como criar conteúdo, e fala sobre sua jornada na arte. Sempre bem clara e direta nas respostas, não se negando a responder e sempre serena. Agradeço aqui mais uma vez à Aloubell pelo tempo disposto para a entrevista, pela gentileza e paciência com o meu não muito bom inglês!
Meus agradecimentos à Ana Paula, nossa supervisora da redação pela ajuda na transcrição da entrevista, que nos tomou uma semana inteira de muita dedicação, ao Paulo Henrique nosso supervisor de redação, ao Josenilson Vinícius nosso pauteiro, e ao DarkFlameMaster, nosso redator que encorparam a entrevista com suas perguntas!
(English) Anime United proudly receives its first international guest, Aloubell, she is an American who has a YouTube channel, The Artistic Aloubell, in which she discusses and analyzes animation of the most varied, she is also an artist in the field of drawings, has a book published, Clio’s Colorfull Quest. In this interview she gives details of the American art scene, gives tips on how to create content, and talks about her journey in art. Always very clear and direct in her answers, not refusing to answer and always serene. Thanks again to Aloubell for taking the time to do the interview, and for her kindness and patience with my not-so-good English!
My thanks to Ana Paula, our newsroom supervisor for her help in transcribing the interview, which took us a whole week of dedication, to Paulo Henrique, our newsroom supervisor, to Josenilson Vinícius, our staff writer, and to DarkFlameMaster, our copywriter, who enhanced the interview with their questions!
A entrevista será disponibilizada na íntegra, mas estará totalmente transcrita em português e inglês logo abaixo!/The interview will be available in its entirety, but it will be fully transcribed in Portuguese and English just below!
Transcrição em português
Josué: Aloubell, eu queria te agradecer por aceitar meu convite para estar aqui, e queria começar com sua apresentação ao meu público que ainda não a conhece.
Aloubell: Olá a todos, meu nome é Aloubell e eu vim do canal do YouTube, The Artistic Aloubell e eu falo de críticas, reescritos aleatórios, variedade de cartoons, anime, filmes e cartoons é basicamente tudo de que falo. Então é isso que eu faço, e como eu estava dizendo a meu amigo aqui antes, eu sou uma pessoa cristã formal, então eu só faço algum conteúdo amigável à família. E, sim, é basicamente uma conversa sobre o que eu quero falar, e eu fico feliz que as pessoas venham junto para a viagem.
Josué: A primeira pergunta tem a ver com o que estamos dizendo, você é uma desenhista, Youtuber, e tem um livro escrito por você mesmo, como tudo isso começou?
Aloubell: Bem, eu tenho desenhado desde que eu era muito pequena, por isso, sempre me interessei por ele. Acho que algum tempo por volta do colegial, fiquei mais séria sobre isso, e quando descobri a arte digital, que me abre um novo mundo, então, minha paixão por ela, bem, definitivamente aumenta nesse ponto. Por isso, eu amo muito a arte e todas as coisas que são agradáveis esteticamente.
Aloubell: Bem, depois que eu… eu não queria ser uma youtuber, depois que eu publiquei meu livro, Clio’s Colorfull Quest, que é um livro para crianças, eu mesma o publiquei. E, quando você se auto-publica, você tem que colocar seus próprios fundos nele e você não pode… a única maneira de você gostar de justificar o livro é recuperando esse dinheiro e depois algum. Mas naquela época eu não tinha um público, por isso tentei procurar maneiras diferentes de conseguir um público.
E primeiro eu comecei com o Instagram porque minha página no DeviantArt não estava dando tão certo para mim. Então eu fui para o Instagram esperando que eu pudesse ter mais público lá para que eu pudesse mostrar mais pessoas em minha arte e estórias e coisas assim. Mas isso também estava indo muito devagar, então eu pensei em tentar o YouTube, e o YouTube nem sempre funcionou para mim, e quando comecei a usar o YouTube, na verdade eu estava apenas fazendo pinturas rápidas sem falar, e depois pintava e um pouco de conversa, e isso não foi tremendamente bem sucedido.
Então comecei um novo canal no YouTube, que é o que tenho agora, The Artistic Aloubell, e comecei com vídeos de história onde eu queria contar às pessoas sobre minha vida, e isso também foi muito lento. Então uma vez comecei a falar sobre Miraculous: As Aventuras de Ladybug e as coisas começaram a decolar a partir daí. Portanto, agora construir um público ainda é importante para mim, mas também tem sido bom poder falar com as pessoas sobre coisas que me interessam, pois não tenho tantas oportunidades de fazer isso na vida real. Então, o YouTube tem sido uma verdadeira bênção e estou super grata por ter chegado até aqui. Portanto, Deus tem sido bom.
Josué: Como sempre, Deus sempre tem sido bom conosco! Você criou um livro do zero chamado Clio’s Colorful Quest, haverá duas perguntas em uma, qual foi a inspiração para a criação da trama e dos personagens, e, qual é o processo completo de criação de um livro, que imagino que não seja rápido e nem fácil.
Aloubell: Acho que levei cerca de um ano para tornar o livro a maior… Sim, eu não estava realmente… Uh, acho que nunca tinha dito isto a ninguém antes, mas não tinha a intenção inicial de escrever um livro. Eu só tinha como um desenho… um projeto de desenho que eu queria completar. Então eu fiz os desenhos. E como esses desenhos me demoraram tanto tempo, não tecnicamente, só porque são desenhos intrincados que levam muito tempo, eu também tinha outras coisas acontecendo ao mesmo tempo. Então, são cerca de 30 desenhos isso me levou um tempo para fazer.
E quando terminei com isso, eu queria mais do que apenas desenhar esses desenhos, eu queria algo que os acompanhasse. Então eu criei uma estória em torno desses desenhos e tudo foi realmente espontâneo, não vou mentir. Eu meio que dei um salto de fé e só disse que um dia vou escrever um livro. Então eu fiz, e tive que passar por um processo de como fazer isso, e assim, um ano inteiro foi levado a desenhar, a escrever, a editar, conseguir um editor que… foi um processo inteiro.
Então, sabe, foi só que estou feliz mesmo não tendo os retornos de volta, mas isso é principalmente por causa do marketing e do marketing… O marketing custa muito dinheiro se você não estiver publicando tradicionalmente. Então, eu não tinha esse dinheiro, mas para as poucas pessoas que viram meu livro, elas gostaram muito e eu sou o tipo de pessoa que me custa terminar projetos. Então, o fato de eu ter conseguido terminar aquele tremendo projeto, independentemente do resultado, me deixa realmente feliz. Portanto, mais uma vez, sou grata a Deus por ele ter me incentivado e por ter conseguido fazer algo assim. Então, é emocionante e é legal e eu gostaria de fazer mais, mas eu preciso que meu público cresça. Então, você sabe.
Josué: Antes de tudo, o que a levou a criar este livro em primeiro lugar?
Aloubell: Oh, bem, como eu disse, foi meio espontâneo. Eu não sei. Eu não me lembro. Acho que foi em 2019, que eu publiquei este livro? Por aí, não me lembro 100% do que eu estava pensando, como eu disse, eu desenhei os desenhos primeiro por algo completamente diferente. E só me entristeceu que agora que os desenhos estão prontos, eles vão existir e ninguém vai vê-los novamente depois desta única vez que os publicou. Então eu queria, acho que a inspiração era eu querer que esses desenhos tivessem mais existência do que apenas as pessoas os vendo uma vez e depois esquecendo deles. Eu queria contar uma estória com eles, algo que pudesse ficar um pouco mais e ser um pouco mais permanente, eu acho.
Josué: Então tudo começou com um desenho, certo?
Aloubell: Sim, sim. Para a maioria, os desenhos foram como que inspirados por uma canção que eu realmente gostei. Então eu fiz os desenhos por causa dessa canção e, mas novamente, eu não queria que os desenhos continuassem apenas ilustrando, então decidi escrever um livro a partir disso. Então, sim.
Josué: O que fez você começar com a coisa do desenho?
Aloubell: Como eu disse antes, eu tenho desenhado desde criança. É claro que naquela época eram apenas rabiscos, mas… Eu acho que… Crescer e ver muito anime. Anime realmente inspirou meus desenhos, então eu desenhava muito Sailor Moon e Pokémon e As Meninas Superpoderosas, não é anime, mas eu desenhei muito disso. Então eu acho que comecei a assistir um monte de cartoons e anime e eu só queria replicar o que vi.
Josué: Então todo o seu trabalho é inspirado pelo anime e não pelos cartoons?
Aloubell: Oh sim, é definitivamente baseado nos animes, com certeza.
Josué: Você é uma americana e vive na América, mas sua arte é inspirada pelo anime e por mangá, como acabou sendo?
Aloubell: Bem, quando eu era uma criança… Cartoon Network, (acho que eles ainda têm agora), mas quando eu era criança, Cartoon Network tinha Toonami no meio do dia, ou melhor, à tarde, como logo depois que você voltava da escola e eles mostravam Sailor Moon, Sakura Card Captors e outros animes. E, um dia, quando eu tinha uns 5 anos ou mais, meu irmão entrou e disse: “Ei, há um programa que eu acho que você vai gostar”. E assim acreditei nele, e era Sailor Moon. Na verdade não me lembro se Sailor Moon ou Pokémon foi meu primeiro anime porque demorei muito tempo até perceber que Pokémon era um anime, mas vou em frente e dizer que foi Sailor Moon. Então eu vi o Sailor Moon e tudo partiu daí, eu realmente adorei os animes depois disso.
Josué: Então você prefere o anime ao invés dos desenhos animados, por quê?
Aloubell: Bem, eu prefiro o anime ao invés dos cartoons, mas em geral prefiro os cartoons e o anime ao invés dos live-actions. Eu só gosto de ver as cores e as expressões exageradas e acredito que as estórias são um pouco mais únicas em como você pode expressá-las. Você está… Você está menos preso às regras e coisas do mundo real, então praticamente tudo combina com animação. Então, é mais excitante olhar e animar só em geral para mim, parece que tem uma escrita superior em comparação com os cartoons normais e é mais agradável de se ver na maioria. Há alguns estilos de anime que eu não gosto, mas na maioria das vezes o anime é mais agradável de se ver e uma escrita melhor e ótima música, e há muito o que gostar nele.
Josué: Qual gênero você prefere? Shounen, shoujo, ação ?
Aloubell: Pode ser mais fácil dizer o que eu não prefiro. Eu não prefiro Meccha, eu não gosto muito de anime de esporte. Eu não gosto muito de animes muito históricos. Então, gosto de qualquer coisa que me chame a atenção, realmente. Já vi anime de horror, acho que gosto muito de comédias românticas, gosto de animes de comédias românticas, de vez em quando, vou para um drama, eu gosto de mistérios, mas acho que se eu dissesse meu favorito, aquele que eu provavelmente vou voltar mais do que qualquer coisa, provavelmente são as comédias românticas, mas eu gosto de uma variedade de coisas.
Josué: Então você gosta de animes como Kaguya-sama?
Aloubell: Ainda não cheguei nele, mas ele está na minha lista. Eu sei, é muito bom, então eu quero ver isso.
Josué: Nos últimos anos, o anime está ficando melhor do que os cartoons e mangás melhores que os quadrinhos, sendo você dos EUA, por que os cartoons e quadrinhos estão ficando piores do que seus equivalentes japoneses?
Aloubell: Essa é uma boa pergunta. Essa é uma pergunta muito boa. Eu honestamente tenho que pensar sobre isso, mas eu não sei, acho que… Acho que uma coisa que pode ser um problema é…. Pelo menos no mundo ocidental, sinto que muitos cartoons e programas em geral estão se esforçando demais para apelar para alguém, para alguma parte da sociedade. Eles estão se esforçando demais para conseguir fazer média, e para, gostar de fazer uma declaração ou algo assim.
E eles estão se esforçando demais, e é uma coisa completa. A sociedade é como tentar pedir desculpas pelas coisas enquanto tenta fazer isto e aquilo, enquanto anime e mangá eles não estão tentando fazer uma declaração. Eles estão simplesmente tentando contar uma boa história para que os contadores de histórias saibam que as pessoas só vão querer saber uma boa história. Eles não querem ouvir como ninguém… Eles não querem ser contados como a sociedade está indo e as coisas políticas, que é como em todos os lugares.
O anime está apenas, está apenas lá por diversão tentando contar uma boa estória. E sim, não está tentando ser atolado pela sociedade e o que a sociedade quer e quem quer isto e quem quer aquilo, quem é oprimido e quem não é. É que eles estão tentando se divertir e fazem um bom trabalho. Portanto, acho que é basicamente o que é.
Josué: Recentemente a Warner Bros Discovery anunciou grandes mudanças na Cartoon Network, basicamente se livrando do antigo CN, na sua opinião, o que será dos cartoons ocidentais?
Aloubell: Bem, se alguma coisa da trajetória atual é… mostra qualquer coisa, eu… Eu não acho que sejam… Não sei se a qualidade vai melhorar tremendamente… Para ser honesta… Quero dizer, parte de mim está triste com toda essa coisa da Cartoon Network, a outra parte de mim não se importa tanto assim porque a Cartoon Network não é a mesma coisa que costumava ser quando eu era criança. E eu acho que as coisas de…
Quero dizer, eu sei que é um clichê para as pessoas da minha idade e coisas do tipo “Oh, bem no meu tempo as coisas eram muito melhores”, mas, eu sei que todos nós temos nossa nostalgia e as coisas com as quais nos importamos. E eu simplesmente não me importo com a Cartoon Network e com a maioria dos outros canais infantis hoje em dia, não foi com isso que eu cresci. Por isso, sinto-me mal por uma parte de algo com que cresci estar indo ao mesmo tempo em que não acho que a qualidade tenha sido tão boa.
Portanto, só posso esperar que o que quer que eles vão fazer a seguir seja melhor, mas se você conhece Hollywood e a maioria das pessoas, fazendo cartoons e mídia no mundo ocidental segue a trajetória atual. Não sei se as coisas vão melhorar até que parem de tentar impressionar pessoas específicas e apenas contem uma boa estória.
Josué: Na sua opinião, os desenhos animados ficaram piores que o anime por causa da animação ou por causa da criação de enredos e personagens?
Aloubell: Eles parecem ser, em sua maioria, as estórias. Há algumas coisas, há alguns programas em que a animação não me interessa. Há muita animação em flash acontecendo hoje em dia, e eu entendo porque no flash você pode simplesmente fazer bonecos e manipulá-los e isso torna muito mais fácil e o flash pode ser feito muito bem. Como em My Little Pony: A Amizade É Mágica foi feito em flash na maior parte das vezes e foi muito suave e ficou muito bonito. E este é um desenho animado bastante recente que foi ao ar de 2010 a 2019, acredito.
Não me cite sobre isso. Portanto, isso ainda é bastante recente. Portanto, os desenhos animados podem ficar muito bonitos. Acho que, em grande parte, nossa tecnologia de animação melhorou. É uma pena que a animação desenhada a mão tenha estado como morta e isso me deixa triste. Eu prefiro muito mais a animação desenhada à mão do que a CG e flash, mas sei que é provavelmente uma das mais caras por causa do tempo e dos recursos envolvidos, mas quanto à sua pergunta, realmente depende. Alguns desenhos animados parecem bonitos e têm má escrita. Alguns cartoons têm má… você sabe… o contrário. E você sabe, isso realmente depende. Portanto, depende do cartoon.
Josué: Você concorda então que os cartoons não têm sido tão bons quanto o anime?
Aloubell: Oh oh, o anime tem parecido melhor que os cartoons por um bom tempo, na minha opinião. Como eu disse anteriormente, anime é justo. É apenas minha opinião pessoal, mas a estética é apenas mais agradável. Quero dizer, mas eles podem não ser… Agora com um anime inteiro parece melhor, depende especialmente de… sei que certas empresas são um pouco melhores, mas sim, pessoalmente eu diria que o anime parece mais bonito do que cartoons ocidentais, com certeza.
Josué: Sobre um de seus últimos vídeos sobre o remake da Pequena Sereia, em sua opinião, qual será o impacto deste filme para os fãs e para a Disney?
Aloubell: Não sou fã da troca de raças de Ariel, não porque as sereias negras não podem existir porque elas podem, é uma criatura fictícia, pode se parecer com qualquer coisa. Portanto, não me importo muito com isso, é só que Ariel é uma personagem original e eu tenho personagens originais e me dediquei a projetar meu personagem original. Portanto, a ideia de alguém trocando de raça meus personagens por qualquer motivo, me deixa chateada.
Ohh e Ariel tem uma certa aparência desde os anos 90, 91, ou 1992, sempre que esse filme saiu. E não é como os quadrinhos da DC ou Marvel onde há universos e coisas diferentes. A Disney realmente não faz isso, então as regras são um pouco diferentes. Por isso, me incomoda que pareça que Hollywood está tentando nos pedir desculpas a nós, pretos, ao nos dar os papéis de outras pessoas destinados a outras raças e isso é apenas irritante. Eu não costumo ser um para… nunca me importei pessoalmente com minha própria representação e ainda não me importo.
Parece que estamos recebendo sobras ao invés de novos personagens serem feitos. Eles poderiam fazer uma Pequena Sereia e fazer a sereia preta, mas dar-lhe outro nome e dar-lhe um pouco de… diferentes relatos da Pequena Sereia, como se a Disney nunca tivesse adaptado… Na verdade, não acho que nenhum grande estúdio tenha adaptado a estória original da Pequena Sereia. Portanto, eles poderiam ter feito algo diferente com ela. Isso só me irrita sempre que vejo uma troca de raças e qualquer coisa para ser honesto. Então, quanto ao quão bem eu acho que o filmes será? Acho que as canções vão ficar bem, provavelmente. Espero que sim. A única coisa que ouvimos é “parte do seu mundo” e apenas um pouco dele, mas essa parte soa bem. Portanto, espero que todas as canções permaneçam intactas.
E posso imaginar que elas não serão tão coloridas como foram na animação porque… porque a Disney está meio que em… Realmente têm um conjunto duro de coisas parecendo “real” apesar… apesar do fato de que é uma história sobre uma sereia, então leve isso como você vai, mas eles vão exatamente como eles fazem com O Rei Leão. Provavelmente vai faltar cor, o que é uma vergonha. E também ouvi dizer que eles estão indo para mais uma coisa de poder feminino neste filme, que é outra Hollywood… que é outra coisa de Hollywood que está meio que arruinando algumas coisas, o que é um pouco irritante porque eles estão se esforçando demais. Então eu não sei, eu não sei como este filme vai ser.
Prevejo que posso ver que uma metade de mim acha que ele pode se sair bem especificamente por causa do backlash e das pessoas querendo provar que ele é bom. Por outro lado, posso ver que ele está indo mal porque a Disney não tem um bom histórico de remakes de live action de boa qualidade, por isso, posso ver os dois lados. Não me surpreenderei, não importa qual seja o caminho. Mas sei que a Disney está apostando muito nisto porque… tem a Internet toda empolgada e agitada com isso. Por isso, também estou curiosa em saber o que vai acontecer. Mas o filme já foi feito. Portanto, apesar das minhas reclamações, não posso realmente fazer muito a respeito disso, tudo o que posso fazer é dar minha opinião e depois veremos o que vai acontecer.
Josué: Nesta coisa toda de sexo, cor, troca de gênero, então você não gosta, né?
Aloubell: Não, eu não gosto, eu não gosto de nada disso. Basta fazer um personagem original que seja de raças diferentes, isso é tudo que você tem que fazer, ams eles estão sendo preguiçosos e isso é irritante.
Josué: Na sua opinião, por que eles fizeram essas mudanças nos últimos anos?
Aloubell: Ohh, ou porque eles fizeram isso uma vez e ficou realmente popular. Eu não posso, eu não posso dizer quando foi. E de novo, a sociedade, estamos em um lugar onde estamos, estamos pedindo desculpas a um bando de minorias de pessoas. Então é basicamente um bando de pessoas no poder da mídia tentando dizer, oh, que lamentamos a falta de sermos simpáticos, mas ao mesmo tempo estamos pedindo desculpas especificamente para que possamos ter mais opiniões e coisas assim.
É uma bagunça muito grande, o fato que está acontecendo, e o fato de que as pessoas que querem a representação estão completamente de acordo com esta troca de raças. É preocupante, especialmente, já que eles não estão exigindo personagens originais, então eles vão continuar fazendo isso porque não há pessoas suficientes falando contra isso. Sim, há pessoas como eu que são contra, mas há também muitas pessoas que são a favor. Portanto, enquanto essas pessoas continuarem comprando e consumindo essas coisas, elas continuarão tentando continuar fazendo isso.
Ah, é assim, é basicamente assim que os remakes, remakes da Disney estão acontecendo. Em grande parte, eles não são tão bons quanto os originais, mas um número suficiente de pessoas vai vê-los e a Disney está recebendo dinheiro suficiente para que o façam. Portanto, sim, enquanto as pessoas continuarem respondendo, vão continuar fazendo, continuar fazendo as trocas de raças, todas essas coisas, até que haja uma reação suficiente para que eles parem.
Josué: Em um artigo meu recente mencionei um remake do Japão, Urusei Yatsura, os japoneses fazem muitos remakes, por que seus remakes são melhores do que os o que os EUA fazem?
Aloubell: Eu acho que no Japão, quando eles estão fazendo as remontagens. Eles ou estão envolvendo os contadores de estórias originais, mangaká original, ou as pessoas que fizeram o anime original que eles estão… Recrutando-os, as pessoas que conhecem estas estórias intimamente, assim eles são capazes de contá-las mais fielmente, e eles também… atipicalmente têm uma razão muito boa para refazer um monte destes animes.
Quer dizer, talvez uma parte seja dinheiro, mas algumas coisas precisaram de um remake até certo ponto, como Fruits Basket, o anime antigo não contou a estória toda, então foi bom que eles refizeram isso para que pudessem contar toda a história da mangá. Para Fullmetal Alchemist, o anime original, meio que saiu do fundo, meio que foi numa direção completamente diferente do mangá em algum momento.
Então, eles refizeram isso para que você possa contar a estória toda. Normalmente estas remontagens estão acontecendo para que as pessoas possam ter a estória toda, não é tanto refazê-la para uma nova geração que gosta do que a Disney está anunciando. Eles estão fazendo isso para contar a estória toda e o fazem em uma… com novas e bonitas animações e outras coisas. Então não é, eles não estão fazendo isso apenas para fazer isso.
Há um… normalmente há um propósito por trás disso e normalmente as coisas são expandidas ou melhoradas. E eu não sei, eu só, eu acho que as pessoas por trás dela têm mais uma ideia melhor do que é a tarefa, eu acho, enquanto que no Ocidente. Sinto que as motivações por trás das remakes não são tão grandes porque parece muito mais uma coisa de dinheiro do que uma coisa de projeto passional, e também parece que as pessoas que estão fazendo a escrita e as coisas não entendem completamente porque os originais funcionaram. Isso não quer dizer que todas os remakes da Disney sejam ruins. Alguns deles são definitivamente melhores que outros, e até tenho meu prazer culpado por isso.
Mas, na maioria das vezes, são pessoas que não compreendem porque as outras coisas funcionaram na animação ou porque trabalharam originalmente para começar. Novamente, não se trata de dizer que não há coisas que possam ser refeitas na Disney. Eu acho que se eles refizessem como algumas das coisas mais antigas da Disney que não se saíam bem, tão bem na bilheteria, como eles refizeram o Meu Amigo, o Dragão, e eu acho que isso foi bom. Quero dizer, eu não assisti ao novo Meu Amigo, o Dragão. Eu só acho que a ideia de refazer algo que não era tão bom antes seria ótimo. Mas as coisas como O Rei Leão era, era e sempre será um clássico, é muito… É um filme de muita qualidade, então o fato de que eles tiveram que refazê-lo, isso só me diz que eles querem dinheiro, não há nada mais por trás disso, exceto dinheiro. Portanto, é apenas a motivação e as pessoas por trás dele não entenderem porque o original era tão bom, basicamente.
Josué: Sobre esta coisa raça, gênero e coisas afins, como isso funciona no cenário artístico americano?
Aloubell: Umm, sim, é em grande parte um bom pedaço de Internet no mundo em geral, um bom pedaço, nem todos. É apenas um monte de pessoas sendo super sensíveis e fechando discussões com o fato de chamar alguém de ”ISTA” ou ”FÓBICO” ou algo parecido. E são apenas pessoas sendo realmente sensíveis e pensando que se você tem uma opinião diferente da minha, então você é um inimigo, basicamente.
É assim que as coisas são neste momento, pelo menos no Ocidente, e é realmente frustrante. Porque as pessoas não podem ter, por exemplo, conversas civilizadas e opiniões diferentes sem se atirarem à garganta umas das outras ou chamar umas às outras de nomes e coisas assim. É realmente, realmente, apenas muito burro. É uma situação realmente idiota.
Josué: Você tem seu próprio estilo de arte em seus desenhos, como você desenvolveu este estilo? E como é o processo?
Aloubell: Bem, para o estilo artístico, é complicado, mas em grande parte para a maioria dos artistas, o caminho é quando você começa a aprender como desenhar… Você tem um artista ou um estilo de arte que você realmente admira. Assim, um bom pedaço de nós aprende a desenhar desenhando no estilo dessa pessoa, e eventualmente você encontra outros estilos de arte que você gosta. Você compila um monte de estilos de arte, e então você começa quando tem uma boa compreensão dos mesmos… ou pelo menos uma compreensão decente de desenho.
Você pega o que gosta deste estilo, daquele estilo, e então você coloca tudo junto em algo que é único. Basicamente, quando se trata de arte, todo mundo é Goku do Dragon Ball Z, onde ele recebe um monte de movimentos que ele mesmo não criou, mas… mas é o seu conjunto de habilidades, como o Kamehameha e a Chama Solar, não são dele, mas todas as coisas juntas são exclusivamente Goku. Portanto, basicamente todos nós fazemos isso, conseguimos um monte de coisas que não nos surgiram, mas colocamos em um liquidificador e criamos algo único.
Assim, é mais ou menos assim que se cria estilos de arte. Meu estilo de arte mudou muito ao longo do ano, embora tenha havido diferentes influências, diferentes artistas e outras coisas. Atualmente… Com meu estilo atual de sombreamento celular porque estou tentando desenvolver um estilo mais tradicional que ainda é digital, mas para meu estilo típico eu tenho influências de Danganronpa, de Fruits Basket e um pouco de Tower of God lá dentro.
Alguma influência do anime Tonikawa, então eu acho que são esses e também a Rune Factory no estilo de arte, esses cinco estilos de arte me ajudam a criar o estilo de arte que eu tenho agora. Quanto a como começo meus desenhos, depende realmente do desenho, dos chibis que eu faço em meus vídeos, eu tenho um chibi base que fiz, talvez há um ou dois anos atrás, e eu apenas desenho por cima disso.
Procuro referências para qualquer personagem que eu queira desenhar e depois apenas faço um esboço primeiro sobre essa base que fiz e depois o alinho e depois o pinto e depois adiciono os filtros que precisem ser adicionados para que fique bonito. Mas para os retratos que não são chibi. Dependendo de quão complexo é, talvez eu precise usar como alguns dos meus bonecos digitais para a anatomia para me ajudar com a anatomia.
Mas o processo basicamente é o mesmo é talvez fazer um esboço básico primeiro para que eu possa saber onde eu quero que as coisas estejam. Depois eu usaria meu boneco digital para a anatomia. Eu faria esse esboço para a pessoa, depois faria forro e depois coloriria e depois todos os efeitos e coisas assim. Então, esse é basicamente o processo.
Josué: Quanto tempo você gasta para fazer os desenhos?
Aloubell: Depende muito do desenho. Como os chibis que eu faço para meus vídeos, esses não me demoram mais do que algumas horas. Pelo menos uma hora no máximo, talvez duas, desde que não haja muitos detalhes, mas eu já tive desenhos que me levaram. Umm. Sinto que talvez até 8 horas para um desenho, mas sinto-me como eu, ultimamente.
Não faço uma ilustração em grande escala há muito tempo, porque esses demoram um pouco e eu não tenho o tipo de tempo hoje em dia para fazer grandes ilustrações como essa, mas definitivamente acho que a mais longa já foi, definitivamente entre 5 e 8 horas eu diria, mas hoje em dia eu não vou mais de 3 horas porque não estou desenhando nada tão complexo.
Josué: Quanto tempo leva para criar um vídeo, desde o roteiro até a edição?
Aloubell: Pode me levar alguns dias. Escrever o roteiro pode me levar um ou dois dias, dependendo de quanto tempo tenho para fazê-lo e se eu sei o que quero dizer. E além disso, obter a motivação para fazê-lo pode me levar um pouco. Portanto, o roteiro me leva pelo menos dois dias ou mais. A gravação normalmente não leva mais do que uma hora para fazer a edição da gravação. E tem levado muito tempo.
Pode ir de cerca de 3 horas em média para editar a gravação, talvez um pouco mais, talvez um pouco menos e uma vez que agora estou apenas com chibis, o desenho leva apenas umas duas horas para gravar minha tela para isso. Então, depois disso é só colocar os emojis e encontrar toda a mídia que eu preciso. Como as fotos e outras coisas. Então, levo cerca de três ou quatro dias para fazer um vídeo.
Josué: Você vive dos lucros de sua arte ou precisa de algum outro emprego?
Aloubell: OK, eu entendo. Bem, eu estou monetizada em meu canal no YouTube, mas atualmente não é sustentável para mim. Portanto, eu tenho um trabalho de um dia. Não quero ser super específica sobre o que é meu trabalho diário, mas digamos que sou um tipo de terapeuta, então eu ajudo, eu ajudo as pessoas.
Josué: Você acha que é fácil nos EUA viver da arte?
Aloubell: Hum, eu definitivamente não acho que seja fácil. Mesmo que você seja como um super talentoso em alguma coisa, se ninguém notar o que você está fazendo ou se pessoas suficientes não notarem o que você está fazendo, você não vai consguir dinheiro. Ou você tem que conseguir um cliente super rico ou algo assim, ou ter muitas pessoas observando o que você faz ou comprando seus produtos ou o que quer que seja.
Portanto, definitivamente não é fácil. Parte disso é definitivamente sorte, com certeza. Como até mesmo no meu próprio canal YouTube, as coisas começaram. Muito lentamente e então, apenas um dia, o algoritmo decidiu promover um dos meus vídeos que fez com que as coisas começassem a funcionar. Portanto, parte dele é sorte, e isso é uma droga que se baseia na sorte. Portanto, é definitivamente difícil viver como artista, mas tenho certeza de que é gratificante para aqueles que são capazes de ganhar a vida com isso.
Josué: Você acha que agora é mais difícil passar da arte nos EUA ou que sempre foi difícil de uma forma geral?
Aloubell: Eu acho que sim. Pode ser difícil. É difícil de saber. Primeiro, como o que você deve fazer. E mesmo quando se sabe o que fazer, nem sempre é fácil entrar no que se quer fazer. Como para o trabalho de terapia que eu tenho agora, quando eu estava tentando procurar um emprego, muitos do trabalho diziam que você só poderia entrar se tivesse experiência, mas então como você pode ter experiência se eles não estão deixando você entrar?
Então você se depara com uma série de problemas como esse. E eu sei que a faculdade e ter graduação é um problema para algumas pessoas e seus empregos e algumas pessoas precisam de dinheiro no início para poder ter até mesmo um negócio e coisas assim. Portanto, não posso realmente falar sobre o clima de trabalho de 10 anos atrás, porque eu não estava nem mesmo trabalhando há 10 anos. Mas sei que as coisas são complicadas, então sei que as coisas são difíceis para todos e até mesmo para ter um emprego, quer seja ou não o seu sonho. Trabalhar ou não é uma bênção porque você conseguiu obter o dinheiro de que precisa para sobreviver, sabe.
Josué: Você acha que a criatividade está morrendo ou está sendo repreendia agora?
Aloubell: Não sei se posso falar por isso em geral. Eu posso ver que a criatividade é uma afirmação morta para filmes e coisas do gênero, considerando todos os remakes e coisas e a falta de dinheiro para fazer coisas novas. Claro, há algumas coisas novas aí, mas há muitas sequências ou remakes e outras coisas. Temos bibliotecas inteiras cheias de potencial inexplorado e não gostamos de utilizá-lo, o que é frustrante.
Oh, não é tanto que a criatividade esteja reprendida, é que as pessoas, eu acho, estão se tornando complacentes e apenas fazendo o caminho mais fácil e não querendo pensar muito em coisas novas, eu acho. Acho que sempre temos o potencial para criar. Deus nos deu o potencial para criar, sonhar e pensar em coisas realmente complexas. Portanto, nós temos isso. O potencial, que é não o estamos usando tremendamente. Então sim, está, está lá, está apenas dormindo, eu acho.
Josué: Você não tem medo de exclamar sua fé, como cristã, assim como eu, mas como artista, você tem medo da censura por causa de sua fé?
Aloubell: Vou tentar responder isso da melhor maneira possível. Bem, há um pouco de medo de que, por ser cristã, eu afaste as pessoas ou, não, isso é o principal, ou afasto as pessoas ou sou cancelada e coisas assim. Sempre terá um potencial para isso, infelizmente. Eu me consolo com o fato de que há até mesmo cristãos em Hollywood que estão indo muito bem para si mesmos, e há até cristãos no YouTube como Cory Kinchin.
Ele é um YouTuber gamer, tem milhões de inscritos, e é abertamente cristão, e as pessoas o apoiam. Portanto, não é como se o mundo inteiro fosse se fechar porque você é cristão. Há alguns, por mais louco que o mundo pareça, há pessoas razoáveis lá fora, eu estou apelando para as pessoas razoáveis lá fora que mesmo que elas não concordem comigo, podemos ao menos todos concordar que gostamos de desenhos animados e anime e outras coisas e podemos apenas nos divertir e conversar. Mas sim, toda a censura aos cristãos e outras coisas é realmente irritante, mas, ao mesmo tempo, não é surpreendente. Mesmo na Bíblia fomos advertidos de que os cristãos serão perseguidos e as pessoas nos desprezarão. Portanto, não é que seja surpreendente, é lamentável, mas não é surpreendente.
Estou pelo menos grato por estar vivendo em um país e em uma sociedade onde não é ilegal ser cristão e as pessoas provavelmente não vão me atacar fisicamente ou colocar minha vida em perigo por ser cristã, ao contrário de alguns outros lugares onde é ilegal e você pode receber a sentença de morte. Portanto, as pessoas podem me chamar de coisas ou cancelar-me ou o que quer que seja, mas é. Não é tão ruim quanto as coisas são para algumas outras pessoas. Claro, espero não ser cancelada porque gosto muito do meu canal no YouTube e gosto de poder falar com as pessoas e tem sido divertido.
E, claro, vou reconhecer Deus no que faço, existo porque Ele me fez existir e eu tenho este canal do YouTube e o sucesso que eu tenho porque Ele me deu. Portanto, Deus me deu tanto e me salvou através de um filho Jesus que seria um mau serviço para Ele não reconhecê-lo de alguma forma. Portanto, é como se fosse importante, não vou irritar as pessoas com isso, mas elas precisam saber que é parte de quem eu sou. Portanto, sim.
Josué: Sua fé influência sua arte?
Aloubell: Eu não sei se ela influência tanto a arte que faço, por conta de muita coisa estritamente cristã. Acho que talvez só tenha feito como uma obra de arte cristã específica, que foi há muitos anos atrás, para um concurso. Mas acho que isso pode me influenciar até certo ponto que eu não faço nada que não seja adequado para desenhos de trabalho porque isso é antiético e eu não quero fazer nada obsceno ou qualquer coisa do gênero. Por isso, me certifico de manter as coisas em família e de não desagradar a Deus. Quero dizer que há um livro cristão que eu quero fazer, um livro infantil cristão, mas ainda estou esperando por esse público. Portanto, mas em algum momento eu quero, quero fazer um livro cristão ilustrado com esperança que seja mais à frente.
Josué: Você tem planos futuros para sua arte?
Aloubell: Eu tenho pelo menos dois livros infantis que eu quero fazer. Mas novamente, ainda não posso fazer isso até ter um público estável. E quanto a outros projetos, há outras coisas no YouTube que eu quero fazer, até mesmo um merchã que eu quero ter em algum momento. Por isso, tenho uma lista de coisas e oportunidades e coisas que quero ser capaz de ir atrás. Só tenho que pegar as coisas dia após dia e ver quais oportunidades surgem no meu caminho.
Josué: Você ama sua arte e está satisfeita com ela?
Aloubell: Sim, eu adoro ser criativa e fazer coisas novas, e adoro cores e coisas que são esteticamente agradáveis, é algo pelo qual sempre me interessei. Gosto de criar, seja criando estórias ou criando imagens, não sou a melhor em nenhuma delas, e ainda tenho muito a aprender, mas apenas a ideia de fazer coisas novas e mostrar às pessoas me deixa feliz.
Perguntas da Anime United
Aloubell: Vem de Josenilson Vinicius, não sei se estou pronunciando isso corretamente, farei o meu melhor. Então a questão é: ”O que você acha que os consumidores de todo o continente americano estão consumindo mais e os desenhos animados americanos? Você recebe muitas trabalhos e comissões dos latino-americanos?”
No geral, os animes e a mangás estão sendo consumidos significativamente mais agora do que no passado. É muito mais facilmente disponível e aparentemente muito mais popular, especialmente como a escrita e a qualidade da animação e das coisas são comparadas aos cartoons. Então, parte de mim acha que sim, há um consumo significativamente maior de anime e mangá em comparação com os cartoons ocidentais.
Sinto que os cartoons hoje em dia não tem tanta qualidade. Acho que posso ser tendenciosa, que eles não são tão bons ou mesmo falados na cultura pop em comparação quando eu era criança. Então eu acho que… Umm, pelo menos neste lado do mundo há mais anime e consumo de mangá comparado com os cartoons. E eu pessoalmente não faço realmente comissões e coisas que eu costumava tentar. Na época em que eu era uma artista digital iniciante, tentei fazer comissões. Mas eu não, eu não estou aberta a comissões neste momento, na verdade, não as recebo.
Portanto, não, eu não recebo missões ou comissões de latino-americanos nem de ninguém, porque não as tenho abertas. As pessoas já fizeram pedidos no passado quando eu os abri. Mas… eu pessoalmente não mais as faço. Portanto, talvez você tenha que pedir a um artista que tenha comissões abertas, eles provavelmente teriam uma resposta melhor para você. Mas não, não a mim pessoalmente.
Ana Paula: “Quais são as dificuldades de se trabalhar neste campo nos EUA”?
Acho que principalmente as dificuldades em pelo menos ser um criador de qualquer tipo é, bem, uma, conseguir um público, fazer com que as pessoas se preocupem com o que você está fazendo, caso contrário, você está apenas falando para o vazio. E a outra coisa que poderia ser difícil é, sabe, chegar a um conteúdo, eu conheço as pessoas, muitas pessoas que ficam exaustas ou porque elas ou algum tipo de estresse porque não conseguem pensar no que mais fazer ou exaustão é e outras coisas também. Você tem esta sensação de que sempre tem que dar ao seu público algo como todas as semanas e especialmente se alguém como eu que tem outro trabalho, pode ser muito, por isso tem seu estresse e coisas sobre ele também, mas no geral é divertido. Você tem que aprender a equilibrar tudo.
Paulo Henrique: Como ganhar reconhecimento e como ganhar dinheiro desenhando na Internet?
Aloubell; A coisa de ganhar reconhecimento é difícil, como eu disse, mesmo com uh, eu tive problemas no Instagram e tive problemas no DeviantArt para conseguir um público. Mas eu até acho que há pessoas que são tremendamente melhores do que eu na arte e outras coisas que não têm tanta gente seguindo ou se inscrevendo, o que é uma pena. Portanto, a parte de ganhar reconhecimento é difícil e parte dela é sorte, ou é sorte ou você conhece alguém.
Então, basicamente tudo o que você tem que fazer é abrir a carteira tudo em tudo o que você criar, seja um vídeo ou uma imagem ou o que quer que seja, abra a carteira pra tudo o que for fazer e, faça o seu melhor. Faça sua pesquisa sobre como maximizar o marketing em qualquer coisa. De qualquer lado ou do que quer que você esteja fazendo e faça sua pesquisa sobre isso e continue fazendo o que você está fazendo e sim, espero que em algum momento o algoritmo o pegue e eles o enviem para muitas pessoas.
Quanto a ganhar dinheiro desenhando? Eu não ganho dinheiro especificamente desenhando especificamente como comissões e coisas do gênero. Tento fazer isso há algum tempo, mas um, minha arte não era tão boa assim na época, e dois, é um pouco complexo, mas. Depende realmente de como você está tentando ganhar o dinheiro. Para mim, meu dinheiro da minha arte vem do meu canal no YouTube e do Adsense, do Google AdSense, coisas desse tipo.
Mas a arte em si, eu não sou a pessoa indicada para isso. Sei que você poderia fazer comissões como no Etsy e DeviantArt, e provavelmente em outros lugares também, mas diretamente? Dinheiro da arte que não é realmente uma questão por ser profissional ou não, mas a parte do reconhecimento, é apenas fazer o seu melhor, faça sua pesquisa e maximize todos os aspectos possíveis para que você seja notado. E, sabe, leve as coisas dia após dia.
DarkFlameMaster: “Quais são as principais dificuldades como artista e escritor, e como lidar com disputas diretas e indiretas com outros escritores e designers”?
Aloubell: As principais dificuldades como artista? Bem, pessoalmente eu ainda tenho problemas quando se trata de anatomia e, apesar dos meus muitos desenhos que faço, não me considero tão criativa quanto gostaria de ser. Vejo as pessoas fazendo um monte de, um monte de. Como posso explicar isto? Coisas realmente coloridas e imaginativas, sinto que minha mente funciona muito simples, por isso é difícil para mim ser tão criativa e, única como eu gostaria de ser quando se trata de desenho. Quanto à escrita, acho que uma dificuldade com a escrita é apenas ter certeza de que você está contando uma boa estória e que não tem furos de enredo e fios de enredo não resolvidos.
E é muita coisa, é muita coisa em que você tem que pensar, é que é muito fácil contar uma má estória, e é preciso, é preciso um pouco de conhecimento e um pouco de experiência para contar uma boa estória. Portanto, são apenas coisas que você tem que equilibrar e estar atento e não apenas dizer o que lhe vem à cabeça. Você tem que pensar sobre as coisas também, e como lidar com disputas diretas e indiretas com outros escritores e designers? Eu pessoalmente não me deparei com disputas com outros escritores e artistas e coisas do tipo, então não tive que lidar com isso, assim, só posso imaginar que em geral, apenas seja gentil com as pessoas, seja simpático e respeitoso com as pessoas.
Mesmo que elas não concordem com você. Apenas, seja uma boa pessoa como você pode, para que você possa evitar tais disputas e ser honesto também, para que você nunca tenha que ser chamado por fazer algo obscuro ou algo que não estava certo. Então você sabe, seja legal, seja honesto, seja gentil e não deixe que as pessoas andem em cima de você, tenha algum auto respeito e alguns limites. Espero que isso o ajude a não experimentar a disputa e outras coisas.
Josué: Agora que estamos indo para o final, quero que você faça um top 3 dos melhores animes e um top 3 dos melhores cartoons.
Aloubell: Essa é difícil, tantas coisas que já vi! Vou ter que puxar uma lista. Bem, é mais fácil para mim dizer o meu cartoon favorito e meu anime favorito, os três melhores, talvez seja um pouco difícil. Meu anime preferido é Fushigi Yuugi, que é dos anos 90. E meu cartoon favorito é My Little Pony: A Amizade É Mágica. Quanto aos outros anime, é complicado!
Josué: Por isso é eu perguntei, porque é muito, muito difícil.
Aloubell: Já estou aqui há algum tempo pensando. Deixe-me ver se os cartoons são mais fáceis, eu vou dizer. Vou colocar Avatar: A Lenda de Aang na lista. É um show americano muito bom, um cartoon muito bom e… Outro cartoon que eu realmente gostei. Vou colocar Code Lyoko, estava na minha cabeça e foi um show muito, muito, muito bom também. E quanto aos animes?
Josué: É uma longa lista
Aloubell: É uma longa lista, por isso é que é difícil. Os filmes animados contam como cartoons ou tem que ser séries da TV?
Josué: Sim
Aloubell: Porque então eu substituiria Code Lyoko por O Rei Leão,O Rei Leão de 1994. Esse é meu filme favorito de todos os tempos, e isso é um cartoon, então eu teria isso na lista.
Josué: Boa escolha
Aloubell: Quanto aos animes, vou colocar na lista Danganronpa, a série, eu acho que conta. É principalmente um game, mas tem uma adaptação do anime, então vou colocá-lo lá por um detalhe técnico. Por isso, vou colocar Danganronpa. Toda a série Danganronpa, o anime, e os games, mas como também é um anime, vou colocá-lo ali. Deixe-me ver. Fullmetal Alchemist: Brotherhood estava na minha mente, por isso vou colocar também.
Josué: Agora os três piores animes e os três piores cartoons
Aloubell: Os piores, OK. Assisti a um chamado Somedays Dreamers (Mahoutsukai ni Taisetsu na Kotoe) foi tipo, a coisa mais chata que eu já vi. Era tão entediante, então vou colocar isso na lista. E sinto que aquele anime tirou alguns anos da minha vida, então deixe-me ver. Então, sim, foi, foi realmente, foi tão entediante, foi muito entediante. Foi difícil de aturar. Um anime ruim… Um anime de que eu não gostava. Há um anime que eu parei de ver, mas estou tentando me lembrar por que parei de ver. Estou tentada a ir para o myanimelist porque isto é difícil.
Josué: Você tem um ponto, todos nós assistimos a uns 100 animes por ano, e a maioria deles largamos no primeiro ou segundo episódio. Então, sim, temos uma grande lista. Todos nós.
Aloubell: Realmente é. Deixe-me ver, um anime ruim. OK, vou colocar .Hack//SIGN foi um anime que eu realmente não gostei. Era realmente chato, tinha um conceito legal, mas era realmente entediante. Oh, a maior parte dos animes que eu não gostei eram entediantes. Hmm, mais um. Deixe-me ver mais um, é um que pode ser controverso, mas voou colocá-lo lá de qualquer maneira, sem precisar dizer algo, então vou colocar, Wolf’s Rain.
Não porque fosse, não necessariamente porque fosse ruim, ruim. Na época, eu estava entediada ao vê-lo e, como o estilo de arte me incomoda. Eu não sei se o nariz deles me deixa realmente fora de mim, mas alguém colocou isso lá. Então isso é justo. Eu sei que são controversos, sei que muitas pessoas gostam, mas isso me aborreceu e eu não gostei da maneira como os narizes foram desenhados, sei lá.
E quanto aos cartoons? Isso é fácil e difícil. OK, o Planeta Sheen está na lista, aquele cartoon não precisava existir. Deixe-me ver. Estou tentada a dizer Os Jovens Titãs em Ação, mas ao mesmo tempo, tecnicamente não é ruim. Só não é ótimo porque é uma adaptação de algo tremendamente melhor, se fosse um programa diferente e não fosse os Os Jovens Titãs, estaria tudo bem, mas não é. Eu coloco isso na lista. Isto também é surpreendentemente difícil. Vou colocar Fanboy & Chumchum na lista. Isso também me pareceu desnecessário. E… Umm, eu tenho algo em mente agora.
Aloubell: Sim, mas ao menos tem boa arte. E… eu sinto que tem algo pior. Miraculous: As Aventuras de Ladybug, Agora, pera aê, OK? Eu só vou dizer Miraculous: As Aventuras de Ladybug porque ela tem muito potencial. Eu gosto do conceito, eu gosto muito do conceito, tem um conceito e uma configuração realmente fantásticos. Mas a execução? Não é fantástica. Eu não diria que é o pior, só estou dizendo que me vem à mente.
Josué: Eu assisto seus vídeos e você diz isso mesmo.
Aloubell: Não é de forma alguma o pior cartoon de todos os tempos, não está nem mesmo entre os cinco piores cartoons de todos os tempos. É o que veio em minha mente e tenho problemas com ele, então vou colocá-lo na lista. Não está no mesmo nível dos Os Jovens Titãs em Ação ou Fanboy & Chumchum ou Planeta Sheen. E é definitivamente, definitivamente melhor do que tudo isso. Está na minha mente e tem problemas. Isso é tudo o que vou dizer.
Josué: Agora suas últimas palavras. O que você pode dizer a minha audiência do Brasil sobre trabalhar com sua arte, fazer desenhos, fazer pinturas, o que você pode dizer para eles?
Aloubell: Eu digo: vai com tudo. Se é algo que você realmente quer fazer, então vá em frente. Sou tendenciosa, é claro, porque sou uma artista, mas acho que você deveria apenas tentar. Você nunca sabe como as coisas serão até que tente, e provavelmente vai falhar pelas primeiras vezes. Mas isso é bom porque todos nós falhamos, até mesmo os profissionais fracassam. Eles fracassam menos, mas ainda assim fracassam, e você não vai aprender a menos que falhe.
Portanto, não desanime porque você fez algo errado, basta reconhecer qual é a coisa errada e aprender com ela. Aprenda com os que você admira e com as pessoas que estão fazendo melhor. Portanto, continue tentando, faça coisas novas e experimente, se você não é o tipo de artista que gosta de desenhar, talvez você goste de pintar, ou talvez você seja um escultor, ou talvez você goste de fazer origami, ou talvez você seja, um cartunista ou um artista digital ou algo mais.
Há tantas maneiras diferentes de ser um artista ou mesmo um chef, considerando a culinária como uma forma de arte, para que você tenha muitas opções por aí. Se você quer ser criativo, então seja criativo e dê a si mesmo a oportunidade de criar e fazer algo novo, só não desista se for algo que você realmente quer fazer e certifique-se de cercar-se de pessoas que vão apoiá-lo, e alcance outros na Internet que se interessam por arte, e coisas assim também, e talvez você aprenda algo novo com isso. Portanto, sim, apenas comece e não se preocupe com a confusão. Apenas faça isso e vá em frente.
Josué: Portanto, tenho que lhe agradecer muito e aprecio sua gentileza, pelo tempo que se dispôs a estar aqui para nossa primeira entrevista com alguém da América, fora do Brasil, fora da América do Sul. Portanto, tenho que lhe agradecer muito por isso e agradecer-lhe por sua gentileza em estar aqui.
Aloubell: Sem problemas, foi divertido. Obrigado por me ter convidado!
English Transcription
Aloubell, I wanted to thank you for accepting my invitation to be here, and I wanted to start with you introducing yourself to my audience who don’t know you yet.
Hello everyone my name is Aloubell and I came from the channel, the YouTube channel, the Artistic Alloubel and I mainly talk about reviews, rants and rewrites, variety of cartoons, anime, movies and basically it’s all that I talk about. So that’s what I do, and like I was telling my friend here earlier, I am a christian person formal, so I only do some family friendly content. And, yeah, it’s basically talk about whatever I wanna talk about, and I happy that people come along for the ride.
The first question has to do with we’re saying, you’re a drawnist, Youtuber, and you have a book written by yourself, how did it all start?
Well I have draw since I was a very, very, very small child. So I’ve been always interested in it. I guess some time around high school, I got more seriously about it. And when I discovered digital art, that open a hole new world to me, so, my passion for it, well, definitely increase at that point. So I’ve always loved art and all things art are aesthetically pleasing.
Well, after I… I didn’t always want to be a youtuber. After I published my book, Clio’s Colorful Quest which is a children book, I self published it. And, when you self publish you have to put your own funds into it and you can’t… The only way you can like justify make the book is by getting that money back and then some. But back then I didn’t have an audience so I tried to look into different ways of getting an audience. And 1st I started off with Instagram because my DeviantArt page…
DeviantArt just wasn’t going all that well for me tremendously. So I got Instagram hoping that I can get more of an audience there so I can show more people in my art and stories and stuff. But that was also going really slow, so I figured I’d try YouTube. And YouTube didn’t always work out for me. And when I first started YouTube, I was actually just doing speed paints without talking, and then speed paints a little talking, and that wasn’t tremendously successful.
So I started a new YouTube channel, which is the one I have now, the artistic aloubell, and I started off with story time videos I wanted to tell people about my life. And that also went really slow. So once I started talking about miraculous ladybug and things started taking off from there. So now building an audience is still important to me, but it’s also been nice just being able to talk to people about things I’m interested in because I don’t really have so many opportunities to do that in real life. So YouTube has been a real blessing and I’m super thankful that I’ve even come this far. So God has been good.
As alwys, God has been good with us. You have created a book from scratch called Clio’s Colorful Quest, there will be two questions in one, what was the inspiration for the creation of the plot and characters, and, what is the complete process of creating a book, which I imagine is not quick and neither is it easy.
I think it took me about a year or so to make the book the biggest… Yeah, I wasn’t actually… Uh, I don’t think I’ve ever said this to anyone before, but I didn’t intend initially to write a book. I just had like a drawing… a drawing project that I wanted to complete. So it drew the drawings. And since those drawings took me so long to do, not technically, just because they are intricate drawings that take a long time, I just had other stuff going on at the same time too. So it’s like roughly 30 drawings. And so that took me a while to do. And when I was done with that, I wanted more than just to draw those drawings.
I wanted something to go with them. So I created a story around those and it was all really spontaneous, not not going to lie. I kind of just took a leap of faith in there and just said I’m going to write a book one day. So I did, and I had to go through a process of how to even do that and so, so you have a whole year was taken drawing, the writing, the editing, getting an editor which… it was a whole process. So you know, it was I’m just happy even though I didn’t quite get the returns back, but that’s mainly because of marketing and marketing…
Marketing costs a whole lot of money if you’re not traditionally publishing. So I didn’t have that money, but for the few people that did see my book, they really liked it and I’m the kind of person who it’s hard for me to finish projects. So the fact that I was able to finish that tremendous project, regardless of the outcome, I am really happy about. So again, I’m just grateful to God that he pushed me and I was able to get something like that done. So it’s exciting and it’s cool and I would like to do more, but I need my audience to grow. So, you know.
First of all, what made you create this book at first place?
Oh, well, like I said, it was kind of spontaneous. I don’t know. I don’t remember. I think it was back in 2019. Was it that I published this book? Somewhere around there, I don’t 100% remember what my thinking was because like I said, I drew the drawings first for like something completely different. And it kind of just made me sad that now that the drawings are done. They’re just gonna exist and no one’s gonna ever see them again past this one time posting them. So I wanted, I guess the inspiration was me wanting these drawings to have more of an existence than just people seeing them once and then putting it down. I wanted to tell a story with them, something that can stick around a little bit longer and be a little bit more permanent, I guess.
So it all started with a drawing, right?
Yep, yep. For the for the most part, drawings were like inspired by a song that I really liked. So I drew the drawings because of that song and, but again, I didn’t want the drawings just remain drawing, so I decided to write a book from that. So yeah.
What make you started with the drawing thing?
Like I said earlier, I’ve been drawing ever since I was a very small child. Of course back then it was mostly just scribbles, but… I guess… Growing up and watching a lot of anime, anime really inspired my drawings, so it drew like a lot of Sailor Moon and Pokémon and Poweruff Girls is not anime, but I drew a lot of that. So I guess I started watching a whole bunch of cartoons and anime and I just wanted to replicate what I saw.
So your whole work is inspired by anime and not by cartoons?
Oh yeah, it’s definitely anime based for sure.
You are an American and live in America, but your art is inspired by anime and manga, how It turned out to be?
Well, when I was a kid… Cartoon Network, I guess they still sort of have it now, but back when I was a kid, Cartoon Network had Toonami in the middle of the day, or rather in the afternoon, like right after you came back from school and they would show Sailor Moon and card captors and other anime. And, one day when I was like maybe around 5 or so, my brother came in and said Hey, there’s this show that I think you’re going to like. And so I believed him, and it was Sailor Moon. I actually don’t remember if Sailor Moon or Pokémon was my first anime because it took me a long time to even realized that Pokémon was an anime, but I’ll go ahead and say that’s was Sailor Moon. So I saw Sailor Moon and every thing was kind run off from there, I really loved anime after that.
Well, I prefer anime over cartoons, but in general I prefer cartoons and anime over live action. I just like seeing the colors and the exaggerated expressions and I believe the stories are a bit more unique in how you can express those stories. Are you… You are less held back by real world rules and stuff, so pretty much anything goes with animation. So it’s just more exciting to look at and animate just in general to me it just seems like it has superior writing compared to regular cartoons and it’s just nicer to look at for the most part. There are some anime styles I don’t care for, but in for the most part anime is nicer to look at and a better writing and great music, and there’s a whole lot to like about it.
Which gender do you prefer? Shonen, shoujo, Action?
Might be easier to say what I don’t prefer. I don’t prefer Meccha, I don’t really like sports anime. I don’t like historical anime too much. So I like anything that catches my eye, really. I’ve watched horror anime, I guess I really like RomComs. I like the RomCom animes. Go for a drama every now and then. I like mysteries, but I guess if I were to say my one favorite, the one I’ll probably go back to more than anything, It’s probably the RomComs, but I like a variety of stuff.
So you like anime like Kaguya-sama?
Haven’t gotten into that one yet, but it is on my list. I know, it’s really good so I do want to see that.
In recent years, anime is getting better than cartoons and manga better than comics, you being from the US, why are cartoons and comics getting worse than their Japanese counterparts?
That’s a great question. That’s a really good question. I don’t really have anything and honestly have to think about that, but I don’t know I guess…. I guess one thing that could be a problem is…. At least in the Western world, I feel like too many cartoons and shows in general are trying too hard to appeal to somebody, to some part of society. They’re trying too hard to like get brownie points and to, you know, like to make a statement or something.
And they’re trying too hard. And it’s a whole thing. Society is like trying to apologize for things while trying to do this and that, whereas anime and manga they’re not trying to make a statement. They’re simply trying to tell a good story so the storytellers know that people will just want to know good story. They don’t want to hear like any… They don’t want to be told like how society is going and political stuff, which is like everywhere. Anime is just, it’s just there for fun trying to tell a good story. And yeah, it’s not trying to be bogged down by society and what society wants and who wants this and who wants that, who’s oppressed and who’s not. It’s just they’re trying to have a good time and they do a good job at it. So I think that’s basically what it is.
Recently Warner Bros Discovery announced major changes to Cartoon Network, basically getting rid of the old CN, in your opinion, what will become of the western cartoons?
Well, if anything of the current trajectory is… shows anything I… I don’t think they’re… I don’t know if the quality is gonna get tremendously better… to be honest… I mean, part of me is sad that about the whole Cartoon Network thing. The other part of me doesn’t care all that tremendously because Cartoon Network isn’t the same thing that it used to be when I was a kid. And I think the stuff from…
I mean I know it’s it’s a cliche for people my age and stuff to be like “Oh well back in my day things were a lot better” but, I know we all have our nostalgia and the things that we care about. And I just don’t care about Cartoon Network and most of the other kids channels these days. It’s not what I grew up with. So I feel bad that a part of something I grew up with is going at the same time I don’t think the quality was as good. So I can only hope that whatever they’re going to do next is better. But if you know Hollywood and most of the people, making cartoons and media in the western world goes on the current trajectory. I don’t know if things are gonna get better until they stop trying to impress specific people and just tell a good story.
Have cartoons gotten worse than anime because of the animation or because of the creation of plots and characters?
They seem mostly the stories. There are some things. There are some shows where the animation I don’t care for. There’s like a lot of flash animation happening nowadays, and I understand why flash is you can just make puppets and manipulate them and it makes it a lot easier and flash can be done really well. Like My Little Pony Friendship is Magic was made in flash for the most part and it was really smooth and it really looked nice. And that is a pretty recent cartoon that ran from 2010 to 2019, I believe. Don’t quote me on that.
So that’s still pretty recent. So cartoons can look really good. I think for the most part our animation technology has gotten better. It’s a shame largely that hand drawn animation is been like dead and that makes me sad. I largely prefer hand drawn over CG and over a flash, but I know that is like probably one of the most expensive ones because of how time consuming and how much resources are involved, but as for your question. Really depends. Some cartoons look nice and they have bad writing. Some cartoons have bad… you know… the reverse. And you know, it really depends. So that one is it depends on the cartoon.
Do you then agree that cartoons have not looked as good as anime?
Oh oh, anime has looked better than cartoons for a good long time in my opinion. Like I said earlier, anime it just. It’s just my personal opinion, but the aesthetic is just nicer. I mean, but they might not be… Now on a whole anime looks better, especially depends on… I know certain companies are… anime a little bit better, but yeah personally I would say anime looks nicer than a Western cartoons for sure.
About one of your last videos about the remake of Little Mermaid, in your opinion, what will be the impact of this film to the fans and to Disney?
I’m not a fan of the race swapping of Ariel. Not because black mermaids can’t exist because they can cause fictional. It’s a fictional creature, can look like anything. So I don’t really care about that. It’s just that Ariel is an original character and I have original characters and I put thought into designing my original character. So the idea of someone you know race swapping my characters for any reason makes me upset. Ohh and Ariel’s looked a certain way since the 1990s, 90, 91, or 1992, whenever that movie came out.
And it’s not like comics with DC or Marvel where there’s different universes and stuff. Disney doesn’t really do that, so the rules are a little bit different. So it just bothers me that it kind of just feels like Hollywood is trying to apologize to us black people. By giving us other people’s roles meant for other races and it’s just annoying. I’m not usually one for… never cared personally about my own representation and I still really don’t. It just feels like we’re getting leftovers instead of new characters being made. They could make a Little Mermaid and make the mermaid black, but name her something else and give her a slightly… Different retelling of The Little Mermaid, like Disney has never adapted. Actually, I don’t think any major studio has adapted the original Little Mermaid story.
So they could have done something different with it. It just irks me whenever I see race swapping and anything to be honest. So as for how well I think the movie is going to do. I think the songs will be fine, probably. Hopefully. The only thing we’ve heard is “part of your world” and only a little bit of it, but that part sounds fine. So I’m hoping all the songs will remain intact. And I can imagine they won’t be nearly as colorful as they were in the animation because they’re… because Disney’s kind of… Really have a hard set on things looking quote quote real despite… despite the fact that it’s a story about a mermaid, so take that as you will, but they’re gonna just like they do with The Lion King. That’s probably gonna be lacking color, which is a shame.
And I also heard that they’re going for more of a girl power thing in this movie, which is another Hollywood… which is another Hollywood thing that is kind of ruining some stuff, which is a little annoying because they’re trying too hard. So I don’t know. I do not know how this movie is going to do. I anticipate I can see one half of me thinks it might do well specifically because of the backlash and people wanting to prove that it is good. On the other hand, I can see it doing badly because Disney doesn’t have a good track record for good quality live action remakes.
So I can see it going either way. I will not be surprised no matter which way it goes. But I know Disney is banking a lot on this because… hasn’t got the Internet all excited and in uproar about it. So I also am curious as to how as to what’s going to happen. But the movie has been made, it’s been done. So despite my complaints, I can’t really do much about it. All I can do is state my opinion and then we’re just gonna see what happens.
In this whole sex, color, gender swap thing, then you don’t like it, right?
No, I don’t like it. I don’t like it at all. Let’s make a make original characters that are different races. That’s all you got to do. But they’re being lazy and it’s annoying.
In your opinion, why have they made these changes in recent years?
Ohh, either because they did it once and it got really popular. I can’t. I couldn’t tell you what that one time was. Or again society. We’re kind of in a place right now where we’re staying. We’re doing apologies to a bunch of minorities and people. So it’s basically a bunch of people in media power trying to say, oh, we’re sorry for the lack of us being nice, but at the same time we’re saying sorry.
Specifically so that we can get more views and stuff. It’s it’s just really messy. The fact that it’s happening at all, and the fact that the people who want the representation is are completely OK with this race swapping. It’s concerning. Especially, since they’re not demanding for original characters, so they’re going to keep doing this because there’s not enough people talking against it. Yes there are people like me who are against it, but there are just as many people who are for it. So as long as those people will keep buying and consuming these things, they’re going to keep trying keep doing it.
Oh, that’s just like, that’s basically how the remakes, the Disney remakes are happening. Largely, they’re not as good as the originals, but enough people are going to see them and Disney is getting enough money that they’re doing it. So yeah, so as long as people keep responding, they’re going to keep doing it, keep doing the race swaps, all that stuff, until there is enough of a backlash that they’ll stop.
In a recent article of mine I mentioned a remake from Japan, Urusei Yatsura, the Japanese make a lot of remakes, why their remakes are better than remakes that USA makes?
I think. In Japan, when they’re doing the remakes. They’re either involving the original storytellers, original mangaka, or the people who did the original anime they are… Recruiting them, the people who know these stories like intimately, so they’re able to more faithfully tell them, and they also… tipically have a pretty good reason for remaking a lot of these anime. I mean, maybe some of it is money, but some things did need a remake to some degree, like Fruits Basket.
The old anime didn’t tell the whole story, so it was nice that they remade that so that they can tell the whole manga story. For Full Metal Alchemist, the original anime, kind of went off the deep, kind of went in a completely different direction than the manga at some point. So they redid it so you can tell the whole story. Usually these remakes are happening so that people can get the whole story. It’s not so much remaking it for a new generation that like what Disney is advertising. They’re doing it to tell the whole story and do it in a… with new nice, beautiful animation and stuff. So it’s not, they’re not just doing it just to do it. There’s a… Is usually a purpose behind it and usually things are expanded upon or better.
And I don’t know, I just, I just guess the people behind it have more have a better idea of what the assignment is I guess. whereas in the West. I feel like the motivations behind the remakes aren’t as great because it feels very much like a money thing rather than a passion project thing, and it also feels like the people who are like doing the writing and stuff don’t quite understand completely why the originals worked. That isn’t to say that all Disney remakes are bad. Some of them are definitely better than other, and I even have my guilty pleasure in there.
But for the most part, it’s people not understanding why the other things worked in animation or why they originally worked to begin with. Again, it isn’t to say that there aren’t things that can be remade in Disney. I think if they remade like some of the older Disney stuff that didn’t do great, that great in the box office like they redid Pete’s Dragon, and I think that was fine. I mean, I didn’t watch the new Pete’s Dragon. I just think the idea of remaking something that wasn’t that great before now would be great. But the things like The Lion King, was and is always going to be a classic. And and very… It’s a quality movie. So the fact that they had to remake it, that’s just telling me that they want money. There’s nothing else behind it except money. So it’s just the motivation and the people behind it not understanding why the original was so good, basically.
About this race, gender, and the like thing, how does that work in the American art scene?
Umm, yeah, it’s it’s largely a good chunk of Internet in the world in general, a good chunk. Not everyone. It’s just a lot of people being super sensitive and shutting down arguments with calling someone an ”IST” or a ”phob”e or something like that. And it’s just people being really sensitive and thinking that if you have a different opinion from me, then you are an enemy. Basically. That is just how things are right now, at least in the West, and it’s really frustrating. Because people can’t have, like, civil conversations and different opinions without getting at each other’s throats or calling each other mean names and stuff. It’s really, really, just really dumb. It’s it’s a really dumb situation.
You have your own style in your drawings, how did you develop this style? And what is the process like?
Well, for the art style. That one’s tricky, but largely for most artists, the way it goes is when you first start learning how to draw you…. You have like an artist or an art style that you really admire. So a good chunk of us learn to draw by drawing in that person’s style, and eventually you find other art styles that you like. You compile a whole bunch of art styles, and then you start once you have a good understanding of… Or at least a decent understanding of drawing.
You take what you like from this style, from that style, from that one, and then you put it all together into something that is unique. Basically, when it comes to art, everyone is Goku from Dragon Ball Z, where he gets like a whole bunch of moves that he did not create himself but…. It is his move set though. Like the kamehameha was not his solar flare is not his, but all of the stuff together is uniquely Goku. So basically we all do that. We get a whole bunch of stuff that we didn’t come up with, but we put it in into a blender and come up with something unique.
So that’s kind of how you come up with art styles. My art style has changed a lot throughout the year, so though there has been different influences, different artists and stuff. Currently… With my current cell shading style because I’m trying to develop a more traditional looking style that’s still digital, but for my typical style I have influences from Danganronpa in there from the new fruits basket anime and there little bit of Tower of God anime in there.
Some influence from the Tonikawa anime, so I guess it’s those and as well as Rune Factory that art style, those five art styles kind of help me come up with the art style I have right now. As for how I start my drawings it really depends on the drawing, the chibis that I do in my videos. I have a base chibi that I made, maybe a year or two ago, and I just draw over that. I look for references for whatever character I want to draw and then I just do a sketch first over that base that I made and then I line it and then color it and then add whatever filters need to be added to make it look nice.
But for the non chibi pictures. Depending on how complex it is, I might need to use like some of my digital dolls for anatomy for helping me with anatomy. But the basically process is the same is maybe do a basic sketch first so I can know where I want things to be. Then I would use my digital doll for anatomy. I would make that sketch for the person, then do lining and then color and then all the effects and stuff. So that’s basically the process.
How much time you spend the meeting? The drawings?
Vastly depends on the drawing. Like the chibi’s that I do for my videos, those don’t take me more than a couple hours. At least one hour at most, maybe two as long as there aren’t too many details, but I’ve had drawings that took me. Umm. Feel like up to 8 hours maybe for a drawing before but. Feel like me lately. I haven’t done a big full scale illustration in a long time because those take a while to do and I don’t have the kind of time nowadays to do big illustrations like that, but I definitely think the longest has been. Definitely between 5 and 8 hours I’d say, but nowadays I don’t go more than three hours cause I’m not drawing anything that complex.
How long does it take to create a video, from script to editing?
That can take me a few days. Writing the script can take me one or two days, depending on how much time I have to do it and if I know what I want to say. And plus getting the motivation to do it at all might take me a little bit. So the script takes me at least two days or so. The recording usually takes no more than an hour to do the editing of the recording. And has taken way too long. It can go from like I guess on average around 3 hours or so to to edit the recording, maybe a little more, maybe a little less and. Since I’m just sticking with Chevies now, the drawing takes only about a couple hours to record my screen for that. So after that it’s just putting in the emojis and finding all of the media I need. Like the still pictures and stuff. So it does take me about three or four days to to make a video.
Do you live off the profits from your art, or do you need some other job?
OK, I understand. Well, I am monetized on my YouTube channel, but it currently is not sustainable for me right now. So I do have a day job. I don’t want to be super specific about what my day job is, but let’s just say I’m a type of therapist, so I help, I help people.
Do you think it is easy in the USA to live from art?
Um, I definitely don’t think it’s easy. Even if you’re like super talented at something, if no one notices what you’re doing or not enough people notice what you’re doing, you’re not gonna. Get money basically. Either gotta get a super rich client or something, or have a lot of people watch what you do or buy your products or whatever. So it’s definitely not easy. Part of it is definitely luck for sure. Like even on my own YouTube channel things started off. Really slowly and then just one day the algorithm decided to promote one of my videos which got things set off. So part of it is luck, and that sucks that it is luck based. So it’s definitely hard to live as an artist, but I’m sure it’s fulfilling for those who are able to make a living off of it.
But then you think there is more harder now to leave from your art inUSA or always being was being difficult in a general form?
I think. It can be hard. It’s hard to know. First, like what you’re meant to do. And even when you know what to do, it’s not always easy to get to get into what you want to do. Like for, for the therapy job that I have now, when I first was trying to look for a job, so many of the job said that you could only get in if you have experience, but then how can you have experience if they’re not letting you get in?
So you run into a lot of problems like that. And I know college. And having degrees is an issue for some people and their jobs and some people need money at first to be able to even have a business and stuff. So I can’t really speak about the, the the job climate from 10 years ago. So because I wasn’t even I haven’t been working for 10 years. But I know that things are tricky, so I know things are hard for everyone and to even have a job at all, whether or not it’s your dream. Job or not is a blessing because you were able to get money that you need in order to survive. So, you know
Do you think that creativity is dying or is it being siezed nowdays?
I don’t know. I don’t know if I can speak for. Like. Art in general. I can see the creativity is dead statement for like movies and stuff considering all the remakes and stuff and the lack of. Wanting to do new things. Sure, there are a few new things in there, but there’s entirely too many either sequels or remakes and stuff. We’ve got entire libraries full of untapped potential, and we’re not like utilizing it, which is frustrating. Oh, it’s not so much that creativity is Ad pressed it’s that people, I think, are becoming complacent and just doing going the easy way out and not wanting to think too hard about new things, I guess. I think we always have the potential to create. God gave us the potential to create and to dream and to think about really complex things. So we have that. The potential, which is we’re not using it tremendously. So yeah, it’s, it’s there, it’s just sleeping, I guess.
You are not afraid to exclaim your faith, being a Christian just like me, but, as an artist, are you afraid of censureship because of your faith?
I’m gonna try to answer that the best way I possibly can. Well, there is a bit of a fear in there that because I’m a christian, I’ll either push people away or nope, that’s the main thing, either push people away or get canceled and stuff like that. That, that is that is always going to be a potential, unfortunately. I take solace in the fact that there are even christians in Hollywood who are doing pretty fine for themselves, and there are even christians on YouTube like Cory Kinchin. He’s a gaming YouTuber, has like millions of subscribers, and he’s very openly a Christian, and people support him. So it’s not like the entire world is going to shut off because you’re a christian.
There are some. As crazy as the world seems, there are reasonable people out there. So I am appealing to the reasonable people out there that even if they do not agree with me, we can at least all agree that we like cartoons and anime and stuff and we can just have fun and talk. But yeah, whole censorship of Christians and stuff is really annoying, but at the same time, it’s not surprising. Even in the Bible we’ve been warned that christians will be persecuted and people will look down on us. So it’s not like it’s surprising, it’s. Fortunate, but it’s not surprising. I am at least grateful that I am living in a country and society. Where it’s not illegal to be a christian and people most likely won’t physically attack me or endanger my life for being a christian, unlike in some other places where it is illegal and you might get the death sentence.
So people might call me things or cancel me or whatever, but it’s. Nowhere near as bad as things are for some other people. Of course, I do hope that I don’t get cancelled because I really like my YouTube channel and I like being able to talk to people and it’s been fun. And of course I’m going to acknowledge God in what I do because I exist. Because he made me exist and I have this YouTube channel and the success that I have because he has given it to me. So God gave me so much and saved me through a son Jesus that it would be a disservice to him for me not to acknowledge. In some way. So it’s it’s feel like it’s important. I’m not gonna annoy people with it, but they need to know that it is part of who I am. So yeah.
Does your faith influence your art?
I don’t know if it influences the art so much. I due to much strictly christian stuff. I think I’ve only maybe done like one specific christian artwork, which was like. And many years ago for a contest. But I think it, it can influence me to some degree that I don’t do any like not, not suitable for work drawings because that’s like unethical and I don’t wanna do anything lewd or anything like that. So I make sure to keep things family friendly and stuff as to not displease God. So I mean there is a christian book that I want to make, a christian children’s book. Still waiting for that audience though. So but at some point I do. Want to make up a picture christian book? Hopefully down the line.
Do you have future plans for your art?
I have at least two. Or children’s books I wanna make. But again, I can’t quite do that yet until I have a stable audience. And As for other projects, there are other things on YouTube I do want to do, so there’s even merch that I want to have at some point. So I’ve I’ve, I’ve got a list of stuff and opportunities and things that I want to be able to pursue. I just gotta take things day by day and see what opportunities come my way.
Do you love your art and have you been satisfied with it?
Yeah, I love being creative and making new things, and I love colors and things that are aesthetically pleasing. It’s just something I’ve always been interested in. I like creating, whether it’s creating stories or creating pictures, which I might be. Not the best at either of those. And I still have a lot to learn, but just the idea of making new things and showing people just makes me happy.
Questions from the Anime United staff
Comes from Josenilson Vinícius. I don’t know if I’m pronouncing that correctly, if I’ll do my best. So the question is, ”what do you think consumers across the American continent are consuming more and America cartoons? Do you receive many assignments and commissions from Latin Americans?”
That in general, anime and manga are being consumed significantly more now compared to in the past. It’s way more readily available and seemingly way more popular, especially with how better the writing and quality of the animation and stuff is compared to Western cartoons. So part of me thinks that yeah, there is significantly more consumption of anime and manga compared to Western cartoons.
I just feel like the cartoons nowadays aren’t as quality. I guess that could be totally biased on my end that they’re just not as good or even talked about in in the pop culture compared to when I was a kid. So I do think that Umm at least on this side of the world there is more anime and manga consumption compared to cartoons and I personally don’t really do commissions and stuff I used to try. Back when I was an earlier digital artist. I tried doing commissions, but that’s a that’s his whole thing. But I don’t, I’m not open to commissions right now. So I I don’t really, you know, get them. So no, I don’t receive assignments or commissions from latin americans or anyone for that matter, because I don’t have them open. People have asked for requests in the past when I’ve opened those up. But Umm. No, not really. Not me personally. So we might have to ask an artist who does have commissions open. They would probably have a better answer for you. But no, not me personally.
Ana Paula: “What are the difficulties of working in this field in the US?”
I think mainly the difficulties in at least being a creator of any kind is. Well, one, getting an audience, getting people to care about what you’re doing. Otherwise you’re kind of just speaking out into the void. And the other thing that could be difficult is, you know, coming up with content, which I know people, a lot of people get burnout either because they or some kind of stress because they can’t think of what else to do or burnout is and other thing too. You have this feeling that you always have to give your audience something like every single week and especially if someone like me who has. Another job. It can be a lot, so it has its stresses and things about it as well, but overall it’s fun. You’ve got to learn how to balance everything.
Paulo Henrique: How to gain recognition and how to make money drawing on the Internet
The gaining recognition thing is tough. Like I said, even with, with uh, I had trouble on Instagram and I had trouble on DeviantArt getting an audience. But I even find that there are some people who are tremendously better than me at art and stuff who don’t have as much people following or subscribing to them, which is a shame. So the gaining recognition part is tough and part of it is luck. It’s either luck or you know.
Somebody. So basically all you gotta do is put your all into whatever you create, whether it’s a video or or a picture or whatever, but you’re all into it and. Now do your best. Do your research on how to maximize the marketing on whatever. On whatever side or whatever you’re on and do your research on that and just keep doing what you’re doing and. Yeah, hopefully at some point the algorithm will pick you up and they’ll send it to a lot of people. As for making money drawing.
I don’t specifically make money by drawing specifically like commissions and stuff like that. I try to do that a while ago, but one, my art wasn’t that great back then, and two, it’s. It’s kind of complex, but. It really depends on how you’re trying to make the money. For me, my money from my art comes from my YouTube channel and from Adsense, from Google AdSense, things like that. But art itself, I am not the person to come to for that. I know you could do commissions on like Etsy on DeviantArt, and probably other places too, but direct. Art money that’s it’s not really a me question and I’m not a professional at that so much, but the recognition part, it’s just doing your best. Do your research and maximize every aspect of it that you possibly can to get noticed. And, you know, just. Things day by day.
DarkFlameMaster: ‘’What are the main difficulties as a artist and writer, and how to deal with direct and indirect disputes with other writers and designers?’’
Main difficulties as an artist? Well, personally I still have problems when it comes to anatomy and. Despite my many drawings that I do, I don’t consider myself as creative as I like to be. I see people doing like a whole bunch. Like a whole bunch of. How do I explain this? Really colorful and imaginative things. I feel like my mind works very straightforward, so it’s hard for me to be as creative and you know. Unique as I like to be.
When it comes to drawing, As for writing, um. I guess a difficulty was with writing is just making sure you’re telling a good story and that you don’t have plot holes and unresolved plot threads. And it’s a lot of things you have to think about is it’s quite easy to tell a bad story, and it takes. Takes some knowledge and some. Experience to tell a good story. So it’s just things that you have to balance and be aware of and not just say whatever comes to mind. You have to think about things too. And how to deal with direct and indirect disputes with other writers and designers?
I personally have not run into disputes with other writers and artists and stuff, so I haven’t had to deal with it so. Can only imagine that a. In general, just be nice to people. Be nice and respectful to people. Even if they don’t agree with you. Just. He is good a person as you can, so that you can avoid such disputes and be honest as well, so that you never have to get called out for doing something shady or something that wasn’t right. So you know, be nice, be honest, be kind, and don’t let people walk all over you. Have some self-respect and some boundaries and. I hopefully they’ll keep you from experiencing you said dispute and stuff.
Now that we’re headed to the end, I want you to make a top 3 from best animes and a top 3 of best cartoons
That’s a tough one. So many things I’m seeing. Uh, I’m gonna have to pull up a list. Well, it’s easy for me to say. My top favorite cartoon, top favorite anime, top three. It might be a little hard. My top favorite anime is Fushigi Yuugi, the mysterious play which is like from the 90s. And my favorite cartoon is My Little Pony Friendship is Magic. As for other anime. Is tough.
I’ve been asking you for that because it’s really, really tough.
I have been here for a while thinking. Let me see if cartoons are easier, I’m going to say. I’m gonna put Avatar, the Last airbender in there. It’s a really good American show. A cartoon and. Other cartoon that I really liked. Uh, I’ll just put Code Lyoko in there. It was on my mind recently and it was a really, really, really, really good show as well. And as for anime.
There’s a long list
I don’t know if this is this is a long list, that’s why this is hard. They do movies count for cartoons or does it have to be like things that were on TV?
Yep
Because then I would replace Code Lyoko with The Lion King. The 1994 Lion King. That’s my favorite movie of all time, and that is a cartoon, so I would have that on the list.
Nice choice.
As for anime, I’m gonna put Danganronpa in there. Not, not. I mean it, I think it counts. It’s mostly video game, but it has an anime adaptation, so I’m going to put it in there as a technicality. So I’m going to put Danganronpa. The whole Danganronpa series, the anime, and the video games. But since it’s an anime too, I’m going to put it in there. Let me see. Full Metal Alchemist Brotherhood is sticking out in my mind, so I’m gonna put that in there too.
Now the top three worst animes and top three worst cartoons
Worst, OK. Watch this anime called Somedays dreamers and it was like. The most boring thing I’ve ever seen. It was so boring. So I’m gonna put and put that on the list. And I feel like that anime took some years off my life, so that let me see. So yeah, it was. It was really. It was so boring. It was so boring. It was hard to get through. Bad anime. The anime that I didn’t like. There’s some anime that I stopped watching, but I’m trying to remember why I stopped watching them. I am tempted to get myanimelist because this is hard. You got a point.
We all watch is well, I’m 100 animes for a year, and most of them we drop in the first or second episode. So yeah, we have a big list. All of us.
It really is. Let me see, a bad anime. OK, I’m gonna say .Hack//SIGN or for an anime that I didn’t really care for. It was really boring. Had a cool concept, but it was really boring. Oh, most of my anime is that I I put downs because they were boring. Hmm, one more. Let me see one more. It’s one might be controversial. I’m gonna put it in there anyways. I need something to say so I’m gonna put Wolf’s Rain in there.
Not because it was, not because necessarily it was bad. Bad. I just at the time I was bored watching it and like the art style bother me a little bit. I don’t know their noses is really put me off, but someone put that in there. So that’s just. I guess I know the ones controversial. I know a lot of people like it, but it bored me and the I didn’t like the way that the noses were drawn. I don’t know.And as for cartoons? That’s easy and hard. OK, Planet Sheen is on the list at that would that that cartoon didn’t need to exist at all. Let me see.
I’m tempted to say Teen Titans Go, but at the same time it technically isn’t bad bad. It’s just not great cause it. It’s adapting something tremendously better if it were a different show and not Teen Titans Go. If it wasn’t Teen Titans it would be fine, but it is so. But what? I put that on the list. This is also surprisingly hard. I’m going to put Fanboy and Chum Chum in there. That seemed, that seemed unnecessary as well. And. Umm, I have something in mind about now.
Yeah, that one. That one at least has nice art and I feel like something worse. Miraculous ladybug, now hold on what? OK, you know I’m gonna say I’m only gonna say Miraculous Ladybug only because it has a lot of potential. I like the concept. I like the concept a lot. It has a really fantastic concept and setup. some Of the execution. Is not great. I I wouldn’t say it’s the worst. I’m just saying it’s coming to mind.
I watch your videos and you through just like that.
Is by no means the worst cartoon ever. It’s not even the top five worst cartoons ever. It’s just in my mind right now and I have issues with it, so I’m gonna put it out there. It’s not on the same level as Teen Titans Go or Fanboy and Chum Chum or Planet Sheen. And it’s definitely, it’s definitely better than all of that. It’s just on my mind and it has problems. That’s all I’m going to say.
Now for your final words. What can you say for my audience in Brazil about working with art, making drawings, make painting? What can you say for they?
I. Say go for it. If it’s something that you really want to do, then go for it. I am biased of course, because I am an artist, but I think you should just try it. You never know how things are going to go until you try, and also you’re probably going to fail for the first many times. But that’s fine because we all fail. Even, even professionals fail. They fail less, but they still fail. And you’re not going to learn unless you fail.
So you know, don’t get discouraged because you did something wrong. Just acknowledge what the wrong thing is and learn from it. Learn from others who you admire and people who are doing it better. So just keep trying, do new things and experiment. If you’re not the kind of artist that likes to draw, maybe you like to paint, or maybe you’re a sculptor. Or maybe you like to do origami. Or maybe you are. A cartoonist or a digital artist or something else? There are so many different ways of being an artist or even being a chef.
Consider cooking to be an art form so you have a lot of options out there. If you want to be creative, then be creative and give yourself the opportunity to create and make something new. Just don’t give up if it’s something you really want to do and make sure you surround yourself. At least attempt to surround yourself with people who are going to support you and reach out to others on the Internet who are into art. And stuff too. And you might learn something new from that. So yeah, just get started and don’t worry about how messy it is. Just do it and go for it.
So I have to thank you very much and I appreciate your kindness. Your time that you disposed to be here for our first ever interview with someone for America, outside from Brazil, outside from South America. So I have to really thank you for that and thank you for your your kindness to being here.
No problem, it was fun. Thank you for inviting me.
A Anime United recebe a atriz/dubladora, cantora e musicista, Maria Clara Rosis. A paulista se tornou conhecida por sua atuação em Frieren e a Jornada para o Além, dando vida à Fern. A obra que foi um sucesso mundial, e que teve no Brasil grande destaque por conta da dublagem realizada pela DuBrasil, dirigida por Bruno Sangregório e Guilherme Marques, Jonas Falcão como assistentes de direção, tradução e adaptação feita por Azumi Botsu.
Maria Clara também deu voz a Branca de Neve (2025), se consagrando em obras de destaque e em múltiplas áreas. A carreira da jovem dubladora começou aos quatro anos de idade, quando fazia fotos de modelo mirim, e entre os cinco e seis anos começou na música, gravando o CD “Minha Vida é uma Canção”.
Tendo entrado no teatro musical e fazendo aparições na mídia tradicional, participando do Programa Raul Gil, quando estava de um grupo chamado Turminha do Balão, cantando músicas do Balão Mágico, fazendo shows fora da cidade de São Paulo. Logo, participou de musicais diversos, aprendendo balé e sapateado durante a segunda infância.
Entrou para a renomada Escola Broadway, dando início ao curso de teatro musical, onde se tornaria atriz e cantora, fazendo vários concertos e espetáculos. Aos 9 anos, montou sozinha uma apresentação de sapateado, e começou a ter destaque pela Fernanda Chamma.
Estreou na dublagem por indicação de Leandro Luna, dublador de Hector em Viva, a Vida é uma Festa aos 13 anos, em 2019, fazendo vozes adicionais em várias obras, entre animes japoneses e cartoons americanos. Fez papéis diversos, como My Little Pony: Contando a sua História (2022), dublando a Jazz Hooves, Madagascar: Pequenos Selvagens (2020-Presente), dando voz a uma das protagonistas, Glória.
Nos filmes, participou de obras como; Teen Wolf: O Filme (2023), Jornada para Belém (2023), além do recém lançado e polêmico longa Branca de Neve, sendo a voz da protagonista de mesmo nome. A paulistana dá detalhes de sua carreira na dublagem, teatro e música, além de mostrar como se funciona o mundo da dublagem.
Na matéria de hoje, a Anime United recebe uma autora da Shonen West, criadora de The Demon’s Blackmith, Sté!
Nascida em 29 de maio de 1995 no Rio de Janeiro, começou a desenhar e criar esboços de estórias na infância, e em 2024 estreou na Shonen West com The Demon’s Blackmith. Depois de ter feito um curso na Fiocruz, começou a fazer trabalhos comissionados diversos, principalmente, para clientes no estrangeiro
Ingressou na Me2Art, escola ligada à Shonen West, tendo aulas ministradas pelos brasileiros e mangakás Maurício Ossamu e Ellen Lau, e com sua experiência no mercado, e com uma série de cursos na área, começou a desenvolver conteúdo autoral.
Sté detalha seu início de carreira pela Shonen West, além de mostrar suas experiências em trabalhos anteriores, comoBlood Bond, The Astral Age e Everywhere I Look (imagem acima), onde trabalhou como ilustradora de personagens e cenários. Ela mostra detalhes de sua formação, material e equipamento, cronograma e meandros da criação de mangás no Brasil.
Sté ainda continua a produzir conteúdo comissionado, e explana sobre o mercado indie no Brasil para artistas autorais e desenhistas.
O ano de 2025 já começou pegando fogo para os fãs de animes Ecchi e nos do AnimeUnited, sempre estamos juntos com você fã deste gênero, principalmente eu que sou fã deste tipo de anime, e vou listar aqui para vocês alguns dos animes que representaram bem o Ecchi até o momento neste início de ano.
Com novas estreias recheadas de personagens carismáticos, situações provocantes e aquela dose de humor picante que a gente tanto ama, a temporada foi excelente e esta nova já começou muito bem, e promete marcar presença no coração dos otakus mais ousados. Mais do que simples apelações visuais, muitos desses títulos surpreendem com boas tramas, animação caprichada e um elenco que vai além dos clichês.
Seja com protagonistas atrapalhados, garotas sedutoras ou mundos fantásticos onde o fanservice é quase uma regra, o ecchi continua evoluindo, misturando gêneros como romance, ação, isekai e até terror. Em 2025, algumas estreias já se destacaram logo nos primeiros episódios, conquistando o público com cenas picantes e histórias envolventes.
Neste artigo, vamos destacar os melhores animes ecchi que já estrearam neste ano, analisando o que cada um tem de especial. Prepare-se para mergulhar em um universo onde a sensualidade anda de mãos dadas com o entretenimento!
Desde já, convido você, querido fã, a deixar seu comentário dizendo o que achou do artigo! Se curtir, posso continuar trazendo mais conteúdos sobre os animes ecchi e hentais que forem estreando ao longo do ano. E mais: me dá uma força nos comentários pra convencer minha chefe a fazer um cast especial sobre os três animes ecchi que destaquei aqui e que estão arrasando nesta temporada!
Takane Takamine é a presidente do conselho estudantil e considerada a deusa da escola, com notas perfeitas e uma beleza estonteante. Porém, ela possui um segredo: sempre que tira uma peça de roupa íntima, pode voltar no tempo e refazer suas ações. Koushi Shirota, um estudante comum, descobre esse segredo ao vê-la trocando de roupa. Agora, Takamine o obriga a ser seu “guarda-roupa pessoal”, carregando suas roupas íntimas para que ela possa usar seus poderes quando necessário.
Curiosidades
Trailers A série ganhou dois trailers promocionais: uma versão censurada e outra totalmente sem censura, destacando o conteúdo ecchi da obra. A protagonista é dublada por Yurika Kubo, conhecida por seu trabalho em “Love Live! School Idol Project”, enquanto Daisuke Kasuya dá voz a Koushi Shirota.
A Streaming
Inicialmente, a Crunchyroll disponibilizou o anime em sua plataforma sem censura, o que agradou bastante os fãs do gênero. No entanto, começaram a surgir rumores de que, devido a reclamações de alguns usuários — possivelmente pessoas que não têm afinidade com obras ecchi, mas que ainda assim expressaram fortes críticas — a plataforma poderia adotar uma versão mais censurada da obra. Essa possibilidade gerou insatisfação entre os fãs que valorizam a autenticidade da obra original.
Equipe de Produção Experiente O anime conta com profissionais renomados: direção de Tomoe Makino (Aharen-san wa Hakarenai), roteiro de Yuu Satou (Yuusha ga Shinda!), design de personagens por Ryou Yamauchi (Vinland Saga) e Maya Itou (Tokyo Revengers: Tenjiku Arc), trilha sonora de Takeshi Nakatsuka (My Dress-Up Darling) e direção de som por Akane Maeda (Kaginado).
Campanha de Ilustrações Mensais Uma iniciativa promocional divulga mensalmente novas ilustrações da protagonista Takane Takamine, destacando diferentes aspectos de sua personalidade e estilo.
Abertura e Encerramento com Artistas Conhecidos A música de abertura, “Baby Baby Baby”, é interpretada por Masami Okui com Bonjour Suzuki, enquanto o encerramento, “Hightail it”, é cantado por Makoto Furukawa.
Mangá com Reconhecimento Internacional O mangá foi indicado ao 7º Next Manga Award na categoria de Melhor Mangá Impresso em 2021, demonstrando seu reconhecimento além do Japão.
A história acompanha Makina Agatsuma, uma androide criada para ser a parceira ideal. Ela acaba indo morar com Eita Akutsu, um estudante introvertido e fã de mecatrônica. A convivência entre os dois gera situações hilárias e picantes, explorando temas de convivência e sentimentos humanos.
Curiosidades
Estreia com Duas Versões O anime estreou no Japão em 6 de abril de 2025, oferecendo duas versões: uma censurada, transmitida na Tokyo MX e disponível em plataformas como DMM TV, e outra sem censura, exclusiva do serviço de streaming AnimeFesta.
Equipe de Produção Experiente A direção é de Masayoshi Nishida (Allison & Lillia), com roteiro de Yohei Kashii (Peter Grill to Kenja no Jikan II) e design de personagens por Yuusaku Nakamura (Love Flops). A música é composta por Kyouhei Matsuno (Dragon Goes House-Hunting). A produção é dos estúdios BloomZ e Wolfsbane.
Mangá com Transição de Publicação O mangá original, criado por Yoshimi Sato, começou na revista Monthly Action em outubro de 2022. Após o encerramento da revista em fevereiro de 2024, a série foi transferida para o site Web Comic Action em abril do mesmo ano.
Temas Musicais A abertura do anime, “Ie de Yeah! tte Age Tiger”, é interpretada por Serena Kozuki, enquanto o encerramento, “Android ni Kubittake”, é cantado pela banda Brave Mental Orchestra.
3. S-Rank Monster no “Behemoth” dakedo, Neko to Machigawarete Elf Musume no Pet toshite Kurashitemasu
Estúdios: Zero-G e Saber Works
Direção: Tetsuo Hirakawa
Composição: Yuusuke Shirato
Estreia: 4 de janeiro de 2025
Gêneros: Fantasia, comédia, ecchi
Sinopse:
Um cavaleiro reencarna como um poderoso monstro Behemoth, mas em sua forma inicial, parece um adorável gatinho. Ele é adotado por Aria, uma jovem elfa, e passa a viver como seu “animal de estimação”, enfrentando situações embaraçosas enquanto tenta manter sua dignidade de cavaleiro.
Curiosidades
Origem da História A série começou como uma light novel escrita por Nozomi Ginyoku e ilustrada por Mitsuki Yano, publicada no site Shousetsuka ni Narou em agosto de 2017. Posteriormente, foi adquirida pela Micro Magazine, que lançou o primeiro volume em março de 2018.
Adaptação para Mangá A adaptação em mangá, ilustrada por Tarou Shinonome, começou a ser serializada na revista Young Animal Arashi em março de 2018 e, após o encerramento da revista, foi transferida para a Young Animal em julho do mesmo ano.
Estreia do Anime A adaptação para anime foi anunciada em março de 2024 e estreou em 4 de janeiro de 2025. A produção ficou a cargo dos estúdios Zero-G e Saber Works.
Equipe de Produção O anime conta com direção de Tetsuo Hirakawa (Bucchigire!), composição da série por Kanichi Katou (Kage no Jitsuryokusha ni Naritakute!), design de personagens por Tomoyuki Abe (Konyaku Haki sareta Reijou wo Hirotta Ore ga, Ikenai Koto wo Oshiekomu), e música composta por Yuusuke Shirato e Oni.
Elenco de Vozes O protagonista Tama é dublado por Tasuku Hatanaka, enquanto sua forma de gato é interpretada por Riho Sugiyama. A elfa Aria é dublada por Hinaki Yano.
Temas Musicais A abertura do anime, “Saijoukyuu no Kokoro”, é interpretada por Nonoka Oobuchi, que também dá voz à personagem Lily. O encerramento, “Rimi”, é apresentado pela unidade Poka Poka Ion.
Transmissão em Duas Versões O anime foi transmitido em duas versões: uma censurada, exibida em canais como Tokyo MX e BS11, e outra sem censura, disponibilizada no canal AT-X.
Popularidade Internacional A série conquistou uma base de fãs internacional, com plataformas de streaming como Crunchyroll ajudando a disseminar o anime globalmente.
Merchandising O sucesso do anime levou ao lançamento de diversos produtos de merchandising, incluindo figuras de ação, roupas e acessórios temáticos.
Fandom Ativo A comunidade de fãs é bastante ativa, com muitos criando fanarts, fanfics e participando de discussões online sobre a série.
4. Chotto dake Ai ga Omoi Dark Elf ga Isekai kara Oikaketekita
Estreia: Primavera de 2025
Gêneros: Ecchi, slice-of-life
Sinopse:
Hinata, após derrotar o Lorde Demônio em outro mundo, retorna à Terra para uma vida normal. No entanto, sua companheira de aventuras, uma elfa negra com sentimentos intensos por ele, o segue até seu mundo, causando situações cômicas e sensuais.
Curiosidades
Origem como Doujinshi Adulto A obra começou como um doujinshi adulto criado por Nakanosora em fevereiro de 2021. Devido à sua popularidade, foi reformatada e serializada no site Web Comic Gamma Plus em setembro do mesmo ano.
Adaptação para Anime em 2025 O anime está programado para estrear em abril de 2025, adaptando a comédia romântica de fantasia de Nakanosora. A produção é uma colaboração entre o selo Deregula da WWWave Corporation e o estúdio Elias.
Equipe de Produção Experiente A direção é de Toshikatsu Tokoro (Elf-san wa Yaserarenai), com roteiro de Yuuki Takabayashi (Love Kome: We Love Rice) e design de personagens por Kazuhiko Tamura (Nande Koko ni Sensei ga!?). A música é composta por Chihiro Endo.
A história de um homem de meia idade fazendo o que quer com o poder das compras online com um clique! Kenichi, um homem solteiro na casa dos 40 anos, é transportado para outro mundo sem motivo aparente. Ao tentar escapar de uma floresta perigosa juntando-se a monstros, ele percebe que tem o poder de acessar uma enorme loja online. Ao usar esse poder para trocar mercadorias que encontrou neste novo mundo por dinheiro e depois comprar mercadorias modernas na Internet, ele conseguiu criar rapidamente um negócio muito popular. Porém, seu objetivo é ter uma vida lenta e tranquila. Em vez de expandir ainda mais o seu negócio, ele decide se estabelecer e viver do poder de Jeff Bezos. A vida por correspondência de um homem de meia idade em outro mundo começa agora!
Por que ele se destaca? Esse anime mistura de forma super divertida o conceito de isekai com a ideia de “home shopping”. O protagonista não é um jovem impulsivo, mas um homem maduro e calmo, o que traz um charme único à história. E, como bom ecchi, as situações sensuais surgem naturalmente, especialmente com as beldades locais ficando curiosas sobre os produtos “íntimos” e “estimulantes” que ele apresenta.
Curiosidades sobre Arafoo Otoko no Isekai Tsuhan Seikatsu
Protagonista Madura Diferente dos típicos protagonistas adolescentes de isekai, Kenichi é um homem de quase 40 anos. Sua maturidade e experiência de vida trazem uma perspectiva única para a história, mostrando que aventuras fantásticas não são apenas para jovens.
Origem da Obra A série começou como uma light novel escrita por Hifumi Asakura e ilustrada por Yamakawa, publicada entre maio de 2018 e abril de 2019. Posteriormente, foi adaptada para mangá por Umiharu, serializado na revista Monthly GFantasy da Square Enix de abril de 2019 a agosto de 2024.
Adaptação para Anime em 2025 A adaptação para anime foi anunciada em 2024 e estreou em janeiro de 2025. A produção ficou a cargo do estúdio East Fish Studio, com direção de Yoshihide Yuuzumi e roteiro de Masanao Akahoshi. A música foi composta por Kujira Yumemi.
Foco no Comércio Enquanto a maioria dos isekais se concentra em batalhas épicas e magia, Arafoo Otoko no Isekai Tsuhan Seikatsu coloca o comércio no centro da trama. A série valoriza a estratégia e a inteligência, com Kenichi utilizando suas habilidades de compras online para prosperar.
Composição de Série:Hiroyuki Imaishi e Hiromi Wakabayashi
Design de Personagens:Atsushi Nishigori, Shigeto Koyama, Sushio, Masaru Sakamoto
Direção de Arte:Shigeto Koyama
Especialista Especial:Yoh Yoshinari
Planejamento de Conceito:Hiromi Wakabayashi
Estreia:Julho de 2025
Gêneros:Ação, comédia, ecchi
Sinopse:
Após 15 anos, as irmãs anarquistas Panty e Stocking retornam em uma nova aventura. Expulsas do Céu por má conduta, elas continuam sua missão em Daten City, enfrentando fantasmas e criaturas sobrenaturais, tudo sob a supervisão do irreverente Reverendo Garterbelt.Com um estilo de animação único e humor irreverente, a série promete manter o espírito ousado que a tornou cultuada.
Curiosidades
Retorno após 15 anos
A série original foi lançada em 2010. Após uma longa espera, os fãs finalmente terão uma continuação oficial em 2025, mantendo o estilo irreverente e ousado que a tornou cult.
Estreia confirmada para julho de 2025
O novo anime está programado para estrear em julho de 2025, conforme anunciado durante o Anime Japan 2025.
Novos personagens angelicais
Dois novos anjos serão introduzidos: Polyester, dublado por Junya Enoki, e Polyurethane, interpretado por Yuto Uemura. Esses personagens prometem trazer novos conflitos e dinâmicas à trama.
Direção de Hiroyuki Imaishi
O renomado diretor Hiroyuki Imaishi, conhecido por trabalhos como Gurren Lagann e Kill la Kill, retorna para dirigir a nova série, garantindo a continuidade do estilo visual e narrativo marcante.
Produção pelo estúdio TRIGGER
O estúdio TRIGGER, que adquiriu os direitos da série da GAINAX, está responsável pela produção do novo anime, prometendo manter a qualidade e inovação que caracterizam seus projetos.
Elenco original retorna
A maioria dos dubladores originais está de volta, incluindo Akeno Watanabe como Kneesocks e Yuko Natsuyoshi como Fastener, mantendo a familiaridade para os fãs da série original.
Disponibilidade de versões censurada e sem censura
A versão censurada será transmitida nos canais TOKYO MX e BS Nippon TV, enquanto a versão original e sem censura estará disponível na plataforma ABEMA.
7. Kimi no Koto ga Daidaidaidaidaisuki na 100-nin no Kanojo
Estúdio:Bibury Animation Studios
Direção:Hikaru Satou
Roteiro:Takashi Aoshima
Design de Personagens:Akane Yano
Estreia da 2ª Temporada:12 de janeiro de 2025
Gêneros:Comédia romântica, harém, ecchi
Sinopse:
Rentarou Aijou, um estudante azarado no amor, é informado por uma divindade que possui cem almas gêmeas. Determinado a não deixar nenhuma delas infeliz, ele embarca em uma jornada para conquistar e manter um relacionamento com todas. A série explora as hilárias e picantes situações que surgem dessa missão amorosa.
Por que ele se destaca? Este anime se destaca por sua abordagem exagerada e cômica do gênero harém. A segunda temporada, que estreou em janeiro de 2025, continua a expandir o elenco de personagens femininas, cada uma com personalidades únicas e interações divertidas com Rentarou. A combinação de humor, romance e cenas ecchi bem dosadas torna a série uma das favoritas entre os fãs do gênero.
Curiosidades
Premissa Inusitada
A história gira em torno de Rentarou Aijou, que, após ser rejeitado 100 vezes, descobre que tem 100 almas gêmeas. O desafio? Se ele não corresponder ao amor delas, elas morrerão.
Comédia Romântica Exagerada
O anime é conhecido por seu humor exagerado e situações absurdas, parodiando clichês de romances escolares e haréns.
Paródias de Outros Animes
A série faz diversas referências e paródias a outros animes populares, como Dragon Ball, com transformações em “Super GFaiyans” e ataques semelhantes ao Kamehameha.
2014… Parece que foi semana passada! Nessa época houveram cinco animes que fizeram sucesso e que ainda fazem até hoje! E hoje eu trago o nome deles! Então… APERTE O CINTO QUE LÁ VEM PEDRADA!
Tokyo Ghoul é ambientado em um mundo onde um jovem universitário de nome Ken Kaneki é transformado em ghoul, seres que parecem com humanos, mas se alimentam deles, após um encontro trágico que o fez viver tanto no mundo dos humanos quanto no mundo dos monstros.
Por que marcou?
Atmosfera sombria;
Trilha sonora Impactante;
Cenas intensas.
Elenco:
Ken Kaneki: Natsuki Hanae;
Touka Kirishima: Sora Amamiya;
Hideyoshi Nagachika (Hide): Koki Uchiyama;
Rize Kamishiro: Kana Hanazawa;
Shuu Tsukiyama: Mamoru Miyano.
Nota: A versão dublada em português foi lançada posteriormente, e os dubladores brasileiros podem variar conforme a distribuidora. Dublapédia
2 – Parasyte: The Maxim (Kiseijuu: Sei no Kakuritsu)
Parasyte: The Maxim é sobre parasitas alienígena que invadem os corpos das pessoas, mas um deles falha e acaba invadindo a mão de Shinichi Izumi, um adolescente criando uma convivência bastante bizarra.
Por que marcou?
Reflexões filosóficas sobre a humanidade;
Cenas de ação interessantes.
Elenco:
Shinichi Izumi: Nobunaga Shimazaki;
Migi: Aya Hirano;
Satomi Murano: Kana Hanazawa;
Ryouko Tamiya: Atsuko Tanaka.
Nota: A versão dublada em português foi realizada pela All Dubbing e lançada na Netflix em 2020.
No Game No Life segue os irmãos Sora e Shiro, dois prodígios no mundo dos jogos que são conhecidos na internet como “Kuuhaku” (uma equipe de gamers invencíveis). Um dia eles são transportados pelo deus Tet para um mundo onde tudo é decidido por jogos.
Por que marcou?
Visual colorido e único nas roupas dos personagens;
Inteligência nas estratégias dos protagonistas.
Elenco:
Sora:Yoshitsugu Matsuoka;
Shiro: Ai Kayano;
Stephanie Dola: Youko Hikasa;
Jibril: Yukari Tamura;
Tet: Rie Kugimiya.
Nota: A versão dublada em português foi lançada posteriormente, e os dubladores brasileiros podem variar conforme a distribuidora. Dublapédia
Akame ga Kill segue Tatsumi, um jovem que viaja à capital para salvar sua vila da fome. Ao chegar lá, ele descobre a corrupção do governo e decide se juntar a um grupo de assassinos revolucionários para derrubá-lo.
Por que marcou?
Mistura de ação;
Drama;
Personagens carismáticos com mortes inesperadas.
Elenco:
Tatsumi: Souma Saitou;
Akame: Sora Amamiya;
Leone: Yuu Asakawa;
Mine: Yukari Tamura;
Esdeath: Satomi Akesaka.
Nota: A versão dublada em português foi lançada posteriormente, e os dubladores brasileiros podem variar conforme a distribuidora.
Haikyuu!! é um anime de esportes focado no vôlei. A história segue Shouyou Hinata, um garoto que, inspirado por um jogador de vôlei profissional, decide entrar para uma equipe da sua escola, apesar de sua baixa estatura.
Por que marcou?
Inspirador;
Dinâmico;
Redefiniu o gênero de animes esportivos.
Elenco:
Shoyou Hinata: Ayumu Murase;
Tobio Kageyama: Kaito Ishikawa;
Daichi Sawamura: Satoshi Hino;
Koushi Sugawara: Miyu Irino;
Asahi Azumane: Yoshimasa Hosoya.
Nota: A versão dublada em português foi lançada posteriormente, e os dubladores brasileiros podem variar conforme a distribuidora.
E aí? O que achou dessa pedrada de nostalgia? Espero que tenha gostado, matado a saudade e volte a assistir de novo! Até a próxima!
Os produtores de anime da KADOKAWA, Takuya Yoshioka e Maki Mihara, concederam uma entrevista à The Television, de propriedade da KADOKAWA, na qual compartilharam suas experiências de trabalho na série de sucesso “My Happy Marriage (Watashi no Shiawase na Kekkon)” e discutiram o futuro do anime, tanto no Japão quanto no exterior.
Quando perguntado sobre a crescente importação de anime da China e da Coreia para o Japão,Yoshioka expressou sua preocupação com o impacto que isso poderia ter na produção nacional, comentando: “Acho que em qualquer trabalho visual, há elementos que só podem ser criados com base no histórico cultural de um país ou região e nos valores que foram cultivados por muito tempo. Há animações que só podem ser feitas com a sensibilidade e a natureza que nascem no Japão”.
Ele continuou, observando a importância de proteger o anime japonês: “É por isso que acredito que é responsabilidade dos criadores proteger e desenvolver o ambiente de produção e suas funções, e continuar produzindo anime continuamente para que as pessoas envolvidas com anime possam ser devidamente enriquecidas”.
Yoshioka também expressou preocupação com o modelo de produção atual, que prioriza os lucros a curto prazo: “Nesse sentido, eu me preocupo com o fato de que, em vez de muitas obras de anime serem produzidas no exterior e virem para o Japão, como acontece com outros setores, se as coisas puderem ser produzidas no exterior com custos e mão de obra baratos, o investimento será direcionado para lá, levando a um declínio na capacidade de produção e no setor doméstico. Além disso, no Japão, onde o crescimento econômico está estagnado, criadores talentosos e recursos humanos irão para o exterior.”
Ele acrescentou: “Acredito firmemente que é hora de reconsiderar o modelo de produção e consumo de grandes quantidades de mão de obra apenas para vendas temporárias e para que as empresas com capital se unam e invistam seu dinheiro adequadamente, buscando uma produção de anime realmente ‘sustentável’. Se o ambiente de produção de anime no Japão se tornar mais estável e se estabelecer em uma base sólida para o crescimento, há um grande potencial para o surgimento de novas expressões com a entrada de estúdios estrangeiros, e acredito que há muitos elementos positivos para o desenvolvimento da animação”.
Por sua vez, Mihara expressou que o anime japonês mudou a percepção global do setor e disse: “O anime no estilo japonês mudou a percepção do que é anime, e estou ansioso para ver como outras culturas se expressam por meio do método de produção japonês”. Além disso, foi mencionado um fenômeno no setor japonês, pois muitos animadores estão deixando a animação para entrar no setor de videogames, que, de acordo com Takeshi Kikuchi, chefe de anime da KADOKAWA, está “30 anos à frente do setor de anime em termos de globalização”. Isso levou a um êxodo de talentos, pois as condições de trabalho, os baixos salários e o assédio são problemas comuns na indústria de anime, levando muitos animadores a mudar de setor.
Enquanto isso, os estúdios da Coreia do Sul e da China estão melhorando rapidamente suas capacidades de produção. O Studio PPURI da Coreia, por exemplo, recebeu elogios por seu trabalho no vídeo de abertura da primeira temporada de “Solo Leveling”, e a qualidade da animação chinesa está crescendo tanto que agora ela exporta regularmente suas produções para o Japão e as distribui para outros países.
Apesar desse crescimento internacional, Yoshioka concluiu enfatizando a importância de o Japão manter sua posição de líder na produção de anime:“Embora a entrada de estúdios estrangeiros possa enriquecer a animação, acredito que o Japão precisa se adaptar e permanecer competitivo para continuar a liderar a produção de anime no futuro.”
Shiganbana, do autor Utsumi Yae, é um mangá seinen com uma premissa bastante interessante. Apesar de promissor, não chega a ser inovador, uma vez que uma série chamada Dexter já havia abordado a temática. No entanto, Shiganbana apresenta uma perspectiva diferente e, até certo ponto, cativante, de acordo com os leitores.
Contudo, o que parecia ser um material com grande potencial acabou sendo cancelado pela editora devido à queda nas vendas dos volumes encadernados. Segundo os fãs que acompanhavam a obra, o mangá entrou em uma espiral de clichês, apresentando eventos formulaicos sem muito a agregar além do que já havia sido explorado.
O assassino de assassinos
O protagonista de Shiganbana é um assassino de assassinos em um país aparentemente pacífico. Antes de eliminar seus alvos, ele sempre questiona seus motivos para matar, o que representa sua maneira de abraçar seu destino.
Apesar de estar envolvido em um mundo de escuridão devido a seu trabalho, ele possui uma gentileza intrínseca que o torna único nesse ramo. Quando criança, testemunhou a morte de seus pais por um assassino chamado Yama, motivando-o a buscar respostas e vingança.
Embora Shiganbana tenha sido cancelado, Utsumi Yae possui outras obras publicadas. Se você gostou do mangá e deseja explorar mais trabalhos do autor, confira também os títulos “Until Your Bones Rot” e “The Shadows of Who We Once Were“.
Um dos temas que mais repercute para o público são as decisões tomadas em histórias na qual um protagonista masculino ou feminino tem que decidir com quem vai ficar ao final da obra. Na maioria delas, a escolha do autor causa revolta para os fãs.
Nisekoi, 5-toubun no Hanayome (The Quintessential Quintuplets), Kanojo, Okarishimasu (Rent Girlfriend), Domestic na Kanojo, 2.5-jigen no Ririsa, Masamune-kun no Revenge, Yahari Ore no Seishun Love Comedy wa Machigatteiru (My Teen Romantic Comedy SNAFU), The Café Terrace And Its Goddesses, A Couple Of Cuckoos, We Never Learn: Bokuben, Ao Haru Ride, Ao no Hako (Blue Box) e muitos outros são algumas das principais obras de romance conhecidas da nossa comunidade de obras, nas quais temos um protagonista masculino ou feminino se envolvendo com vários outros dentro da história e tendo que tomar uma decisão com quem vai estar ao final da história.
Esse assunto começou a vir à tona com o decorrer dos anos, quando uma obra era finalizada ou estava próxima do fim. As redes sociais se movimentavam com o público trazendo suas opiniões sobre as suas escolhas de quem o personagem principal deveria ficar junto. E com o encerramento de grande parte delas, seja em anime, mangá ou light novel, ficou a surpresa da contrariedade da decisão do autor junto ao desejo dos fãs.
Dos exemplos acima que citei no início do texto, gosto de destacar 5-toubun no Hanayome, Domestic na Kanojo e Rent Girlfriend. Destas, duas obras já foram finalizadas e sofreu críticas pelas escolhas tomadas pelo autor. Enquanto o público tinha na torcida um final com Nino ou Miku das irmãs, a escolhida foi a indiferente Yotsuba que pouco acrescentava.
Já no caso de Domestic na Kanojo, o protagonista fica dividido no envolvimento das irmãs Rui e Hina. A obra que tinha alta popularidade, começou a ter problemas quando adentrou em histórias sem nexo no meio da principal e com um final que não trouxe nenhum sentido. As críticas foram imensas, com a autora até se pronunciando sobre sua decisão e trazendo mais ódio e justificativas para os fãs que seguiam lendo e esperando o desenrolar da história.
No caso de obras que ainda estão em publicação, Rent a Girlfriend já caiu na desgraça dos leitores pelo rumo seguido da história. Neste caso, vou só citar esta questão, pois poderia escrever somente um artigo inteiro sobre os problemas da história. E falando de uma mais recente, Blue Box trouxe uma animação linda e ótimos personagens. Assim que encerrei o anime, iniciei a leitura do mangá. Apesar da minha torcida muito forte para uma personagem feminina ser a escolhida pelo nosso protagonista central, a sua decisão e os acontecimentos que se seguem na história não me fazem odiar a escolha. Na verdade, este pode ser um caso em que há uma divisão, apesar de seguir com a minha favorita (Estou evitando nomes para spoilers).
Claro que existem outras produções que fui a favor da escolha final do personagem, como Sword Art Online (ainda está em publicação), Horimiya, Fruits Basket, Yamada-kun to 7-nin no Majo (Yamada-kun and the Seven Witches) onde em minha opinião as escolhas foram acertadas e coerentes tanto para a visão do público, quanto na opção do autor.
Então fica o questionamento: o autor desde o início já tem definido a escolha do protagonista ou durante a continuidade da obra apesar dos altos desenvolvimentos e destaques de personagens secundários, sua decisão segue a menos improvável do público. O quanto podemos realmente dizer que os fãs estão impactando nessa escolha? Fica essa dúvida para nós os leitores
Menção Honrosa – Sempre serei time Rem (entendedores sabem os significados destas palavras)
Sakura CardCaptor (CLAMP) recebeu as bênçãos de uma remasterização e está sendo disponibilizada gratuitamente para todos os fãs e possíveis novos públicos que irão poder desfrutar dessa obra maravilhosa.
A nova exibição de Sakura, um anime que foi ignorado por muito tempo pelos canais de streaming, está finalmente recebendo a luz do dia não só dublado como também remasterizado e remixado, tudo graças ao canal Naisu TV que adquiriu os direitos da obra e lança três vezes na semana (sempre às segundas, terças e quartas-feiras, a partir das 11 horas), gratuitamente, pelo youtube. Além disso, a famosa TV Cultura também disponibiliza a animação nos mesmos dias em seu canal de TV aberta, porém no horário de 18:30, durante o quadro Antimatéria.
Como fã nostálgica do anime, fui me aventurar nessas exibições e estou completamente satisfeita. Além da imagem estar 100% melhorada e a dublagem seguir sendo a original, muitas coisas tiveram mudanças significativas em pontos extremamente positivos.
Entre essas mudanças, podemos destacar a redublagem das músicas pela Debora Soraya Orenga (cantora, narradora e tradutora) que manteve a essência, porém com uma harmonização totalmente nova.
Confira abaixo a versão clássica e a versão atual:
Clássico:
Novo:
A nova edição está valorizando também alguns detalhes que passavam despercebidos e agora possuem um maior destaque, com direito à tradução completa para o português, como as placas e textos que surgem de relance em meio às cenas, os quadros de avisos da cozinha, os títulos dos episódios e até os créditos.
Tivemos também redublagem no encerramento dos episódios, mantiveram a Sessão do Kero e até modificaram muitos trechos para dar destaque ao novo título “Cardcaptor Sakura”, mas algo que muitos criticam e que, pessoalmente, também senti muita falta é a ausência do clássico narrador lendo o título do anime e anunciando o estúdio de dublagem. Essa é uma parte característica dos clássicos de dublagem que crescemos acompanhando.
Todos esses tópicos são os mais evidentes nessa nova mudança, mas, como a animação ainda está em lançamento, vamos continuar acompanhando e esperar as futuras surpresas que poderão vir (ou não). Ainda assim, tudo está sendo positivamente abordado e sendo aclamado pelo público, ainda que poucos tenham conhecimento.
Dessa maneira, fica aqui a recomendação de lançamento para quem ama o clássico e não sabia dessa grande novidade. A Naisu TV está fazendo um trabalho excelente e a expectativa é de trazerem outros animes licenciados para a plataforma gratuita, Youtube, assim ampliando os públicos e disponibilizando uma acessibilidade geral para todos.